/

Médico norte-americano acusado de matar 25 pacientes com doses letais de analgésicos

1

William Husel, antigo médico no Hospital Mount Carmel Health de Columbus, no estado norte-americano de Ohio, entregou-se à polícia esta quarta-feira depois de ser acusado de assassinar 25 pacientes com doses letais de analgésicos.

De acordo com a investigação, o antigo profissional na unidade de cuidados intensivos prescreveu aos seus pacientes dezenas de doses entre 500 a 2.000 mais gramas de Fentanil, que mataram pelo menos 25 pessoas entre 2015 e 2018.

O chefe de polícia, Tom Quinlan, disse, em conferência de imprensa, que as autoridades estão a investigar as circunstâncias da morte de cerca 35 pacientes.

“Os especialistas com que falamos afirmam com certeza que uma dose deste nível não poderia suportar qualquer propósito médico legítimo e que esta mesma dose causaria a morte”, acrescentou Ron O’Brien, do condado de Franklin, que investiga também o caso.

O Fentanil, recorde-se, foi uma das substâncias detetadas pelos médicos legistas no corpo do cantor Michael Jackson, que morreu em 2009, vítima de overdose medicamentosa.

Husel, de 43 anos, foi despedido do hospital em dezembro passado, depois de a polícia ter recebido informações de que “vários pacientes” tinham morrido durante os tratamentos prescritos pelo antigo médico no Mount Carmel Health. Depois de uma investigação interna no hospital, a sua carteira profissional foi revogada.

De acodo com a agência Associated Press, foram feitas duas dezenas de acusações contra o médico, tendo várias destas sido arquivadas mediante o pagamento de centenas de dólares, O hospital acabou por admitir que este só foi afastado no inverno passado e que, entre o início das acusações e o seu afastamento, três mortes terão ocorrido nas mesmas circunstâncias.

Todos os funcionários que trabalhavam com Husel durante a administração dos medicamentos aos pacientes que morreram foram afastados ou transferidos para outros serviços. Quarenta e oito enfermeiros e farmacêuticos foram sinalizados, 30 dos quais foram afastados e 18 deixaram de trabalhar em Mount Carmel.

Husel declarou-se inocente, tendo o seu advogado afirmando que o ex-médico não tinha a intenção de matar ninguém e que não realizou execuções por misericórdia. A fiança do réu foi fixada num milhão de dólares.

ZAP //

1 Comment

  1. O problema é mundial. O criminoso entitulado de doutor com graves problemas de parafilias (psicopatia) mata seus pacientes e numa boa consegue defesa com as mesmas características com advogado do diabo que estende o crime no judiciário e o criminoso conseguira continuar matando em outro local de trabalho.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.