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Nómadas digitais fogem de Lisboa e preferem cidade árabe

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Lisboa já não é a cidade preferida dos nómadas digitais. A capital portuguesa cai quatro posições no ranking que avalia as preferências destes trabalhadores viajantes e é destronada pelo Dubai.

Em 2022, Lisboa foi eleita como o melhor destino para nómadas digitais num ranking que analisou 15 cidades e regiões. Um ano depois, com 20 destinos analisados, a capital portuguesa cai quatro posições nesta lista.

Lisboa é, assim, ultrapassada por Dubai (Emirados Árabes Unidos), Málaga (Espanha), Miami (EUA) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) no que se refere aos destinos preferidos dos nómadas digitais, como avança a consultora Savills num estudo que é divulgado pela agência Bloomberg.

A consultora explica esta queda de Lisboa com o facto de “as rendas terem disparado na cidade” portuguesa.

O Algarve também desce nesta tabela, passando do quarto lugar que tinha em 2022 para o nono.

“O preço das rendas em habitações premium é um factor crucial” para os nómadas digitais, destaca a Savills, notando que os nómadas digitais avaliam ainda a qualidade de vida, o clima, a velocidade da Internet e as ligações aéreas.

O Dubai, cidade que também é um emirado dos Emirados Árabes Unidos, ganha pontos em vários destes aspectos, nomeadamente por ter ligações aéreas a mais de 100 países e mais de 240 destinos. Além disso, vive uma situação económica de rápido crescimento de empresas tecnológicas, o que atrai muitos nómadas digitais.

Málaga entrou este ano para o ranking e logo para o segundo lugar, um dado que a Savills explica com a abertura do centro global de cibersegurança da Google na cidade espanhola.

No terceiro lugar da lista está Miami, cidade norte-americana conhecida pelas praias, mas também por ter uma baixa carga fiscal.

À frente de Lisboa nas preferências dos nómadas digitais surge também Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos que é famosa como exportadora de petróleo e pelos seus arranha-céus e megacentros de compras modernos.

ZAP //

7 Comments

  1. Por isso é que são nómadas… andam sempre a “saltar” de local em local.
    Obviamente que as cidades deste ranking vão-se alterando de forma muito dinâmica, não passam de modas muito efêmeras.
    O que dá “alma” às cidades são os seus habitantes habituais.

  2. A minha questão é esta, para quê baixar imposto ao nómadas, que estão só de passagem, e não baixar aos portugueses, aos jovens que são obrigados a sair do país para serem autónomos? Afinal quando se baixa imposto aos nómadas, somos nós que os estamos a patrocinar, nós os pais dos filhos que têm de sair do país! Isto têm alguma lógica? Estes rankings vão estar sempre em flutuação, porque os nomadas vão estar sempre a procura de sítios e experiências diferentes.

  3. Estamos a acabar a galinha….pelos vistos não temos necessidade dos ovos! Mas não é de hoje este comportamento. Embora os nómadas digitais não sejam nem carne…nem ovos, são tão somente uma moda.

  4. Se consideram Lisboa cara , é muito estranho os Emiratos Árabes e o Dubai serem mais baratos para os nómadas digitais!
    Vivendo e aprendendo….

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