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Na noite da libertação, houve filas, certificados partilhados entre amigos e muita “loucura”

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A reabertura de bares e discotecas, após o alívio das restrições por causa da pandemia de covid-19, transformou a noite das principais cidades do país numa verdadeira “loucura”, com filas de espera e algumas pessoas a partilharem certificados digitais.

Os bares e discotecas do país reabriram, nesta sexta-feira à noite, naquela que já é conhecida como a noite da libertação após mais de ano e meio de restrições por causa da pandemia de covid-19.

Para entrar nestes espaços, era preciso apresentar um teste negativo à covid-19 ou o certificado digital de vacinação. E algumas pessoas sem a vacinação completa tentaram ludibriar as regras, usando os certificados de amigos que não saíram à noite.

Foi isso que aconteceu, com alguns casos, em Lisboa, com jovens a serem barrados à porta dos espaços comerciais porque os porteiros verificavam a autenticidade dos certificados apresentados com o Cartão de Cidadão, como reporta o Observador.

Mas isso foi apenas um pormenor numa noite “a bombar à séria como antigamente”, conforme salientam algumas das pessoas que estiveram na animação lisboeta.

Com o Bairro Alto cheio e filas de minutos, ou até horas, um pouco por todo o lado, para entrar em bares e discotecas, há quem note que houve mais animação do que numa noite de Santo António.

“Estava a loucura em Lisboa”, dizem algumas pessoas que estiveram no coração da noite.

No Porto, a animação repetiu-se com filas que chegaram às duas horas e controlo de entradas.

Mas foram só pormenores depois de um calvário de mais de um ano. Há quem lembre que não ia a uma discoteca desde Fevereiro de 2020 e que, por isso, neste regresso à noite, nem há “palavras” para descrever a emoção.

Mais do que mera diversão, este regresso a “alguma normalidade” é também um contributo para a “saúde mental” das pessoas, como repara ao Observador Filipe Galante, um dos responsáveis do Plano B, um conhecido bar do Porto.

“Não falamos só de ouvir música ou de socializar, falamos também um pouco de saúde mental. As pessoas precisam de extravasar, de estar umas com as outras, precisam de sentir que, de algum modo, a vida é sua e podem divertir-se“, aponta Filipe Galante.

Agora, o desejo de todos é que esta tenha sido a primeira de muitas noites de libertação.

ZAP //

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1 Comment

  1. Esperem por este Inverno, e será nos bancos das Urgências Hospitalares que se irá constar ….muita loucura !….sobretudo sem Vacinas contra o Vírus Influenza não disponível em Farmácias até a data!…associado ao COVID vai ser uma Festola !

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