Reprodução / Instagram
Nikolas Ferreira
Humor, anti-vacinação, redes sociais e juventude: o deputado mais votado de sempre que pode ajudar Jair Bolsonaro.
“Acreditamos que o trabalho do Nikolas, junto da juventude, vai ajudar-nos a ter mais jovens a votar em mim na segunda volta”.
Jair Bolsonaro ficou atrás de Lula da Silva na primeira volta das eleições presidenciais no Brasil, mas acredita em Nikolas Ferreira para dar a volta na segunda volta.
Nikolas Ferreira é vereador em Belo Horizonte. No domingo passado teve direito a praticamente 1.5 milhões de votos.
Aos 26 anos, foi “apenas” o deputado federal mais votado no país – bem longe do segundo, Guilherme Boulos – e o mais votado na história de Minas Gerais.
A BBC explica que Nikolas tem sucesso na política mas também – e as duas coisas estarão relacionadas – tem sucesso nas redes sociais.
Cristão, conservador e defensor da família, tem mais de 3.5 milhões de seguidores no Instagram e 2 milhões no TikTok. Há publicações que chegam a 16 milhões de visualizações.
Interage sobretudo com jovens cristãos, na internet. Religião, manutenção da estrutura da família tradicional, anti-comunismo e a luta contra a “ideologia de género” são assuntos frequentes; todos encaixam no perfil Bolsonaro.
Já escreveu um livro, O Cristão e a Política, e andou em igrejas a discutir o assunto, colocando depois vídeos dessas visitas nas suas páginas.
É visto como um porta-voz do activismo conservador evangélico no Brasil. Acaba por colocar evangélicos de um lado, políticos e apoiantes da esquerda do outro. E alega que há perseguição política a cristãos no país.
Também gosta de mandar piadas. Tem momentos de humorista, realizando paródias à volta de assuntos políticos – Lula já foi um “alvo”, como se esperava.
Nikolas Ferreira é contra a vacina anti-covid. Foi impedido de entrar no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, por não estar vacinado. E sim, o momento foi captado em vídeo e tornou-se viral.
Conservador, contra a esquerda, contra o feminismo, contra a ideologia de género: tudo o faz ser “amado” por uns e perseguido ou rejeitado por outros. Desde os tempos da faculdade, segundo o próprio.
E, já neste ano, foi investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais depois de ter publicado um vídeo – sim, nas redes sociais – no qual critica a presença de uma adolescente transexual numa casa-de-banho para mulheres. Até sugere aos pais da adolescente retirarem a sua filha daquele colégio privado (onde a irmã de Nikolas é aluna).
Jà não sei bem , se os Brasileiros votam num Presidente ou numa seita religiosa !
Votam em ladrões e loucos.
Desde que não votem numa associação de criminosos corruptos está tudo bem !!!