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NFT de código-fonte da World Wide Web vendido por 5,4 milhões (mas tinha erros)

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laboratoriolinux / Flickr

Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web

Tim Berners-Lee, também conhecido como o “pai da Web”, vendeu o código base que utilizou para pôr a funcionar o primeiro web browser. Mas tinha erros.

O non-fungibletoken (token não fungível, NFT) do código-fonte original para a rede mundial de computadores, escrito por Tim Berners-Lee, foi vendido por 5,4 milhões de dólares, cerca de 4,55 milhões de euros, num leilão da Sotheby’s.

No entanto, segundo o The Next Web, o comprador pode ter tido uma agradável surpresa, depois de descobrir que o código leiloado como NFT pode conter alguns erros.

O pacote de artigos leiloados incluía o arquivo original de ficheiros datados e marcados com data e hora, incluindo o código fonte; uma representação gráfica escalável vetorial (SVG) do código completo; uma carta escrita por Berners-Lee onde falava sobre o código e o seu processo de criação; e uma representação animada do código a ser escrito.

Mikko Hypponen, um especialista em segurança, detetou alguns erros no código. No Twitter, explicou que, na imagem divulgada do código, existem alguns caracteres especiais que não deveriam estar ali, no lugar dos ‘<>’.

“O NFT consiste em múltiplos componentes, e o código parece estar bem em todo o lado, mas o vídeo parece ter todos os caracteres especiais codificados“, disse Hypponen ao portal. “Este código não funcionaria e não poderia ser compilado.”

Apesar disso, o erro não torna o NFT necessariamente menos valioso.Este erro pode tornar o NFT “ainda mais colecionável para colecionadores”, afirmou Hypponen.

Um token não fungível (NFT) é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único. Trocado por miúdos, é uma tecnologia que permite verificar a titularidade de um ficheiro digital.

Tipicamente, uma imagem de computador pode ser copiada e colada infinitamente, criando várias cópias de um original desconhecido. Um ficheiro que seja associado a um NFT permite saber qual o ficheiro original e quem é o seu dono.

Liliana Malainho, ZAP //

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