O Sol emitiu uma labareda solar significativa, que atingiu o seu ápice esta sexta feira, informou a agência espacial norte-americana, Nasa. Até ao momento, foram identificadas três explosões solares.
Segundo a Nasa, as labaredas solares são potentes explosões de radiação. Apesar de nocivas, não conseguem atravessar a atmosfera da Terra nem afectar fisicamente os seres humanos. No entanto, a radiação, quando suficientemente intensa, pode perturbar a atmosfera na camada onde se encontram os sistemas de GPS e satélites de comunicações geoestacionários.
O efeito das explosões pode causar interferência em rádio-telecomunicações, nas trajectórias dos satélites artificiais, em cabos de alta tensão e mesmo na aurora boreal. Em consequência das explosões solares, os sinais de rádio podem ser interrompidos em qualquer lugar do planeta por períodos que vão de alguns minutos até algumas horas.
A NASA explica que o aumento do número de erupções é bastante comuns nesta altura, porque o ciclo de actividade normal de 11 anos do Sol está perto das condições máximas solares. O primeiro registo de labaredas solares do actual ciclo ocorreu em fevereiro de 2011.
De acordo com o Observatório Astronómico Frei Rosário, da Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, além da luz e do calor, o Sol emite um fluxo de partículas carregadas, denominado “vento solar“. A velocidade de propagação desse fluxo hoje é estimada em cerca de 450 km por segundo. As variações no vento solar estão associadas às variações nas actividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície do Sol, também conhecidas como “flares“.
ZAP / ABr