De aliado a inimigo: o bilionário fundador da Tesla e SpaceX apelou aos norte-americanos para se oporem ao projeto de lei de gastos do presidente.
Parecia ser uma história de amor: o que aconteceu?
Um dia depois de dizer de confessar ter “vergonha” daqueles que votaram a favor da resolução, Elon Musk voltou a revoltar-se contra os republicanos e contra Trump e pediu os americanos a pressionarem os seus representantes para rejeitarem o projeto de lei fiscal e de gastos do presidente dos EUA.
Para o homem mais rico do mundo, a legislação é “uma abominação repugnante“, tinha escrito na terça-feira no X.
Ligue ao seu senador, ligue ao seu congressista, mas levar a América à falência NÃO é aceitável! “KILL the BILL“, escreveu (em português, “matem o projeto de lei).
O controverso projeto de lei, que já foi aprovado pela Câmara dos Representantes e agora está a ser analisado pelo Senado, inclui grandes cortes de impostos e um aumento significativo nos gastos com defesa. O presidente Trump classificou-o como a pedra angular de sua agenda para o segundo mandato, apelidando-o de “One Big Beautiful Bill” (Um Grande e Belo Projeto de Lei).
Musk alertou que o projeto de lei aprofundaria o défice orçamental dos EUA e sobrecarregaria as gerações futuras com uma dívida insustentável. Descreveu a legislação proposta como um plano ultrajante e repleto de gastos supérfluos que poderia “inchar” o défice federal para 2,5 mil milhões de dólares, segundo o The Washington Post.
“Que vergonha para aqueles que votaram a favor”, escreveu Musk na terça-feira, insinuando que poderá apoiar esforços para destituir os legisladores que apoiam o projeto de lei nas eleições intercalares de 2026. E acrescentou: “Em novembro do próximo ano, demitiremos todos os políticos que traíram o povo americano”.
Esta não é a primeira rutura pública de Musk com Trump desde que deixou o seu cargo de curta duração no governo, a 31 de maio, após 129 dias à frente da força com a tarefa de cortar gastos, DOGE.
A Casa Branca respondeu, com uma declaração rejeitando as preocupações com o défice como infundadas.
Rotulando as alegações sobre o aumento da dívida como uma “farsa“, o governo insistiu que o projeto de lei realmente melhoraria as perspetivas fiscais do país e provocaria um crescimento económico sem precedentes, sem nunca referir Musk.
Estima-se que o projeto de lei aumentará o défice em cerca de 600 mil milhões de dólares apenas no próximo ano fiscal. Os críticos também acusam o projeto de lei de ser um financiamento de projetos locais para obter favores políticos.
Vendam os dollars.
A China e a Rússia esfregam as mãos.
Nem por isso tanto a Rússia como a China tão atolados em dólares.
Meteu-o lá agora que faça bom proveito.
O Trombas foi um mestre a usar e a descartar-se do Moscas. Mamou-lhe o dinheiro na campanha. Deu-lhe um tacho que só o fez perder popularidade e lucros nas suas empresas. Por fim manda-o para casa amuado. Foi de mestre. O Trombas é um mestre do engano e bem que enganou o Moscas.