A organização da vigília anual em Hong Kong em homenagem ao massacre de Tiananmen de 1989 anunciou o encerramento do Museu 4 de Junho, onde estava prevista a comemoração do aniversário do massacre, esta sexta-feira, devido a uma investigação por falta de licença.
De acordo com o South China Morning Post, a organização defendeu que o museu tem estado aberto nos últimos dez anos e que a investigação se trata de uma jogada política.
O Governo chinês voltou a proibir este ano a vigília para comemorar o aniversário do massacre, devido à pandemia, com as forças de segurança de Hong Kong a alertarem que a participação na vigília ou numa manifestação pode resultar em cinco anos de prisão.
“Os habitantes de Hong Kong e Macau deveriam ter a liberdade de celebrar o aniversário de forma adequada, dentro do permitido pelas restrições relacionadas com a saúde”, afirmou à Europa Press a porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa, Nabila Massrali. Estas comemorações seriam um “forte indicador” de que os direitos fundamentais estão a ser garantidos em ambos os territórios.