Muralha colossal, portão e uma fábrica de cerveja descobertos em cidade com 3000 anos no Egito

Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

O que seria uma mera limpeza e restauro das Capela do Sul, em Luxor, acabou em dezenas de descobertas que nos ajudam a compreender o local.

Os trabalhos de restauro das Capelas do Sul em Luxor, no Egito, acabaram por ser mais do que isso.

As reformas incluíram a limpeza e a consolidação estrutural, bem como a documentação dos relevos e decorações das paredes. Mas houve novidades inesperadas.

Lá dentro, foram descobertas várias inscrições, entre as quais rituais realizados pelo faraó em honra do deus Amon, bem como cenas do Heb Sed, um festival do jubileu real do faraó Tutmés III, e uma inscrição de fundação que descreve o templo como tendo sido “um santuário durante milhões de anos”.

Em Al-Asasif, a equipa, aidna sem estudo publicado, descobriu um conjunto de pequenos caixões de madeira destinados a crianças, mas, destaca a LBV, a maioria está em mau estado e não tem inscrições.

Foram ainda descobertos numerosos ostraca (fragmentos de calcário e de cerâmica com inscrições), dois selos cónicos danificados com a inscrição “Supervisor da Casa de Khonsu”.

Em Naga Abu Asba, as escavações revelaram uma colossal muralha de tijolos de barro construída durante o tempo de Menkheperre, um faraó da 21ª Dinastia (século XI a.C.), em que cada tijolo tem o selo do rei e da sua mulher. Foi ainda descoberto um enorme portão de arenito.

E uma descoberta final revelou ainda que a região podia ser, na verdade, um complexo industrial —  na zona, foi encontrada uma grande fábrica de cerveja.

ZAP //

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