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Mulher de Salgado terá mais de 100 milhões de euros em conta na Suíça

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Miguel A. Lopes / Lusa

O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado

As autoridades suíças enviaram uma carta aos investigadores da Operação Marquês na qual identificam a mulher do ex-dono do BES como beneficiária de uma conta bancária com património entre 100 a 200 milhões de euros.

Segundo o Correio da Manhã, Maria João Bastos Salgado terá um um património de entre 100 e 200 milhões de euros depositado numa conta de um banco suíço. O montante é revelado numa carta rogatória enviada pelas autoridades judiciais da Suíça ao Ministério Público, no âmbito da Operação Marquês, escreve o jornal.

Em causa está um documento do banco Lombard Odier, sediado em Genebra, com data de agosto de 2016, que será uma espécie de ficha de cliente da mulher de Salgado que diz respeito à conta bancária de uma sociedade offshore sediada no Panamá, a Begolino.

De acordo com o CM, no documento, considerado secreto, a mulher do ex-banqueiro é identificada pelas iniciais “MB” e a revelação do significado destas iniciais foi feita pelo banco ao Ministério Público suíço em setembro de 2016. Também é identificada como sendo casada, com três filhos e dona de casa.

Como mandatários da conta de Maria João Salgado figuram, segundo a acusação da Operação Marquês, o marido e a filha de ambos, Catarina Amon. O CM adianta que foi desta conta bancária que saíram, em 2012, cerca de 3,22 milhões de euros para comprar três diamantes e também 1,2 milhões de euros para a adesão de Salgado ao programa de perdões fiscais.

ZAP //

11 Comments

  1. Para alguns estaren ricos como porcos,outras ficarem sem o fruto do trabalho de uma vida.
    A esta gente era penhorar lhes TUDO, inclusivé a roupa da cama e po los numa prisão como as da america do sul, no meio de ratos e fezes com 1 prato de arroz branco por dia…
    Mas não, ainda temos de levar com o Sr Ricardo Salgado na tv dizendo que não sabe como fazer para viver com 1000€ por mês.
    Epah!!!! Chega desta merda!!! Abatam esses vermes

  2. È claro que esta corja de energúmenos,está muito bem calçada e no gozo de vidas luxuosas.Mal estão os desgraçados,que foram vigarizados pela instituíção,que esse sujeitinho de nome Ricardo Salgado e outros vagabundos como ele,gente sem carácter nem vergonha,administravam a seu belo prazer e intenções mafiosas.E num país,aonde as práticas criminosas,de uma classe de priveligiados,são toleradas e gozam de uma impunidade atroz,é perfeitamente natural,o comum cidadão ouvir ou ler, notícias como esta.

  3. E esses parvos dos ditos “LESADOS DO BES”, em vez de se virarem para quem tem o dinheiro deles, viram-se para o Governo, à espera que sejam os lorpas dos contribuintes a resolver-lhes o problema.

    • Exactamente!!
      Em vez de irem atrás de quem ficou com o seu dinheiro, querem lesar ainda mais todos os portugueses quem são os verdadeiros lesados do BES!…

      • E digo mais: a maior parte dos ditos “lesados do BES” não tem de que se queixar. Apostou em produtos de risco. Perdeu. Que aguente. Como diz o espanhol: «quem todo lo quiere, todo lo pierde».
        Eu, que não tive dinheiro para arriscar, como eles, por que terei agora de contribuir para minimizar as suas perdas?
        Quando jogo na Lotaria Nacional ou no Euromilhões, onde nunca fui premiado, não exijo que a Santa Casa me devolva o valor que “invisto” nesse tipo de jogos, nem pressiono o Governo para me resolver a situação.
        Será que esses “lesados do BES não raciocinam ou tentam actuar como Espíritos Santos?

      • deixe-me perguntar-lhe uma coisa:se o sr for ao banco e lhe disserem que uma boa aplicação que lhe da mais juros e se lhe esconderem a informação de que é de risco, aposto que poe la dinheiro e quando der para o torto é que vem a saber que era de risco e fica sem nada.
        e o que me diz se isto aconteceu? com certeza que também ia manisfestar contra o BES
        pelo que se sabe, os empregados parece que tambem nao sabiam das maroscas e por isso “vendiam” esse produtos como se fossem normais.

      • Todos sabemos ou devemos saber que o que é dito oralmente hoje só tem valor entre pessoas honestas e eticamente intocáveis. Não adiantava dizerem-me que que não havia risco ou esconderem-me o risco. Eu teria que ler, compreender o que tinha em mãos e certificar-me de que não teria problemas.
        Se mesmo assim fosse enganado, seria contra o banco e seus responsáveis que actuaria. E actuaria mesmo, fosse como fosse…
        Não me sentiria com legitimidade para pedir aos meus concidadãos que contribuíssem, com seus impostos, para minimizar o meus problemas.
        Quanto aos “lesados do BES”, para me referir de novo a eles, admito que haja quem tenha sido enganado. E esses devem agir contra os vigários do banco. Mas os que sabiam o que estavam a fazer, tiveram azar.

  4. toca de arrestar essa bodega e pagar a quem ficou a dever. Aliás se há alguem que se deve chegar a frente são todos aqueles que foram responsáveis pela falta de fiscalização ao banco, como dirigentes do BP, governantes, e proprios donos do banco. É de ir ao patrimonio de todos esses vigaristas em vez de se utilizar o dinheiro de impostos que deveriam servir para pagar serviços do Estado. Pouca vergonha.

  5. qualquer Zé das Iscas sabía que estava a comprar produtos de risco, ora, ora…
    e tu também sabias. mas se agora pedes a massa ao banco porque temos todos os portugueses de pagar ??
    e fizeste tu e os outros prova do dinheiro investido ou também foi a ” inventar ” números ??
    e O governo analisou tais documentos e o que dizem as condições – letras pequenas – ou pagou e os Zés das Iscas ” riem-se agora de todos ??

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