Mulher que estava no atentado de Manchester foi salva pelo telemóvel

Steve Bridgett / Facebook

Uma mulher que estava a assistir ao concerto da Ariana Grande, no qual se deu o trágico atentado que matou 22 pessoas, pode ter sido salva pelo seu telemóvel.

Lisa Bridgett, do País de Gales, estava a usar o telemóvel no momento em que o bombista suicida se fez explodir no final do concerto da cantora Ariana Grande, na Manchester Arena.

Segundo a BBC, o engenho explosivo estava carregado de porcas e parafusos. Quando foi detonado, uma porca voou na direção do rosto de Lisa, que “atravessou” o telefone e perfurou a sua bochecha, até se alojar no nariz.

Através das redes sociais, o marido deu conta do seu estado de saúde e explicou que provavelmente foi o telemóvel que alterou a rota do objeto e reduziu a força do impacto.

“O facto de ela estar ao telefone provavelmente salvou-lhe a vida”, disse Steve Bridgett no Facebook, onde mostra o telemóvel praticamente destruído.

Lisa estava a assistir ao concerto com a sua filha e a filha de uma amiga. Graças ao ataque, perdeu uma parte do dedo médio da mão esquerda e fraturou o tornozelo e a coxa. Já passou por mais de uma cirurgia desde que está internada num dos vários hospitais de Manchester responsáveis por tratar mais de 70 feridos.

De acordo com o relato do marido, Lisa está “com um espírito bastante positivo” e diz que se sente “muito sortuda por estar viva”.

O atentado, levado a cabo por Salman Abedi, um jovem britânico de 22 anos de origem líbia, fez 22 vítimas mortais, entre elas muitas crianças e adolescentes.