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Mulher arrastada pelo mar em Ílhavo estava a participar em culto religioso

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Tiago Petinga / Lusa

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As pessoas que foram colhidas por uma onda, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, nesta quinta-feira à noite, estariam a participar num culto religioso a Iemanjá. Uma delas está desaparecida, depois de ter sido arrastada pelo mar.

Apesar dos avisos de mau tempo e dos alertas enviados às populações, para não se aproximarem da orla costeira, um grupo de 10 pessoas deslocou-se à praia da Costa Nova, em Ílhavo, acabando por ser apanhado pelo mar.

O episódio ocorreu por volta das 20 horas de quinta-feira, 2 de Fevereiro, e causou a queda à água de quatro pessoas, mas três conseguiram sair do mar pelo próprio pé. A quarta, uma mulher de 34 anos, não teve a mesma sorte e encontra-se desaparecida.

Estas pessoas, que seriam naturais de Tondela e Águeda, estariam na praia para participar num “ritual religioso”, conforme avança o Jornal de Notícias. O diário aponta que “no areal eram visíveis vários artefactos e alimentos frescos” que indiciam esse dado.

Uma informação reforçada pelo Correio da Manhã que salienta que “as autoridades recolheram no local um conjunto de artefactos que indiciam a prática de um culto a Iemanjá”, considerada “a Rainha dos Mares” e “cujo dia se comemora precisamente a 2 de Fevereiro”.

O pescador Fernando Cardoso, que foi ao local quando ouviu as sirenes da polícia e das ambulâncias, corrobora esta versão, em declarações ao Público, notando que “dizem” que o grupo de pessoas estaria “a fazer um ritual qualquer”.

Este diário nota que as autoridades recolheram da praia “uma garrafa de vidro, velas, papaias, colares, sandálias, uma toalha e pratos de arroz doce“.

Estes dados não são confirmados pelas autoridades que prosseguem as buscas pela mulher desaparecida.

O comandante da capitania de Aveiro, Carlos Isabel, refere ao CM que enquanto se procura o corpo da vítima, decorre também um processo de averiguações na Polícia Marítima.

“Ao que tudo indica, as pessoas aproximaram-se demasiado da linha de água”, salienta Carlos Isabel, notando que as “buscas continuam por terra, por ar e por mar”.

ZAP //

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9 Comments

  1. Isto de liberdade tem os seus contras e na prática pelos vistos estes suplantam as partes positivas, tudo se importa e se deixa expandir no país em nome e interesse seja do que for, depois parece quase anedótico como seres humanos são afinal tão fraquinhos de mentalidade e se deixam cair a um nível tão baixo, a que lá ficou acabou de vez e para os outros parolos que escaparam talvez lhes sirva de lição, no entanto acho que as pessoas deveriam ser devidamente identificadas e tudo bem esclarecido e condenados porque por este caminhar mais práticas e de mau gosto vão surgindo no país e alguém irá ser vítima das mesmas.

  2. A ignorância o e preconceito é que estragam o mundo. Aprendam a respeitar a religião e os cultos que são diferentes dos vossos. Este grupo apenas foi imprudente e pagou caro por isso, simples assim.

    • Quem está a pagar caro somos nós, pois as operações de busca vão custar uns bons milhares de euros!!
      E tudo por culpa da estupidez e falta de cultura de uns tontinhos que, em pleno século XXI ainda acreditam em tretas como deuses, espíritos, etc..
      Coitados…

      • Caro Eu. Todos os anos há imensas pessoas que se perdem pelas serras de Portugal e o estado gasta balúrdio para os procurar. Também se gasta imenso por causa dos acidentes automóveis. Também já deixaste de acreditar em carros, motos, comboios etc etc etc? Coitado….

        • Ah?!
          Que raio de comparação imbecil é essa?!
          Comparar pessoas que se perdem na serra ou acidentes rodoviários com cultos estúpidos realizados por palermas sem cultura e pouco inteligentes (que andam a “dormir” no mundo)
          O resulto está a vista!…
          Acredita em carros?!
          Bem… essa cabeça anda mesmo baralhada!…
          Acorde para a vida antes que seja tarde e seja um triste a vida toda!…

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