Exército russo vai sofrer “grandes mudanças”

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Ministro da Defesa da Rússia / EPA

Remodelações na composição e na administração das forças armadas. Decisão no Open da Austrália é “inaceitável”.

As forças armadas da Rússia, que na guerra da Ucrânia têm mostrado fragilidades (talvez inesperadas), vão sofrer “grandes mudanças”.

A remodelação, que já se previa, começa já neste ano e prolonga-se até 2026.

O ministro da Defesa da Rússia explicou que a remodelação vai decorrer, quer na composição, quer na administração do exército.

Uma das prioridades será aumentar o número de militares para 1.5 milhões.

“Só é possível garantir a segurança militar do Estado e proteger novas entidades e instalações críticas da Federação Russa se fortalecermos os principais componentes estruturais das Forças Armadas”, justificou o ministro Sergei Shoigu, citado pelo Al-Jazeera.

Durante o conflito na Ucrânia, várias falhas têm sido apontadas ao poder militar da Rússia, que já foi classificado de “bizarro”.

Para ter mais militares, a Rússia está por exemplo a facilitar a obtenção de nacionalidade russa a quem se quiser juntar ao exército, segundo o o Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia.

Shoigu visitou as tropas russas envolvidas na guerra, enquanto a Rússia lançava mais de 70 mísseis em relação à Ucrânia só num dia.

Bakhmut e Avdiivka, cidades na zona Leste, em Donetsk, são palco de confrontos duros, de acordo com os ucranianos, que estão a tentar resistir aos muitos ataques nocturnos dos russos (e pedem equipamento para visão nocturna).

“Inaceitável”

Longe da Ucrânia, na Austrália, começou o primeiro Grand Slam do ano no ténis. E esta edição do Open da Austrália já está marcado por uma decisão controversa.

A federação australiana de ténis decidiu proibir a exibição de qualquer bandeira da Rússia e da Bielorrússia, durante os jogos.

Esta medida surge depois de protestos do embaixador ucraniano na capital Camberra, que viu uma bandeira russa numa bancada durante um jogo entre uma tenista ucraniana e uma tenista russa.

O duelo desta segunda-feira durou quase três horas e terminou com a vitória da ucraniana Kateryna Baindl sobre a russa Kamilla Rakhimova, por 7-5, 6-7 (10) e 6-1.

Daniil Medvedev, um dos favoritos, também está em Melbourne e, durante a sua vitória Marcos Giron por 6-0, 6-1 e 6-2, foi igualmente exibida uma bandeira da Rússia.

Há tenistas da Rússia no torneio, mas oficialmente não representam qualquer país.

A embaixada russa na Austrália já reagiu à proibição das bandeiras: “Esta decisão é mais um exemplo da politização inaceitável do desporto”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

3 Comments

  1. “O duelo desta segunda-feira durou quase três horas e terminou com a vitória da ucraniana Kateryna Baindl sobre a russa Kamilla Rakhimova, por 7-5, 6-7 (10) e 6-1.”

    Até no ténis levam porrada. A Ucrânia ganhará!

    Quanto à marginalização dos eventos internacionais, etc… foram eles que escolheram o caminho. Apenas estão a colher o que semearam. Comportem-se dignamente e tenham respeito pela vida humana.

  2. Para onde estamos indo agora? O profeta Daniel escreve: “E [o rei do norte = Rússia desde a segunda metade do século XIX. (Daniel 11:27)] tornará para a sua terra com muitos bens [1945], e o seu coração será contra a santa aliança [a União Soviética introduziu o ateísmo estatal e os crentes foram perseguidos]; e vai agir [isso significa alta atividade no cenário internacional], e voltará para a sua terra [1991-1993. A dissolução da União Soviética e o Pacto de Varsóvia. As tropas russas retornaram a sua terra]. No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:28-30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4)
    Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
    Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10; 2 Tessalonicenses 2:2)

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