Um especialista em segurança cibernética norte-americano, conhecido como Droogie, trocou a matrícula do seu carro e pôs em prática um plano para tentar tornar o veículo indetetável nos leitores de matrículas e sistemas de bilhetes. Mas acabou com uma lista de multas pendentes no valor de 12 mil dólares para pagar.
Droogie contou na conferência de hacking DEF COM do ano passado, em Las Vegas, que escolheu uma placa de identificação com a palavra “nulo”, usada na programação para representar nenhum valor em específico, na possibilidade de confundir os leitores automáticos do Departamento de Veículos a Motor (DVM) e ter um carro “invisível”.
Mas o plano não correu muito bem. A base de dados do DVM usa a palavra “nulo” no campo destinado à matrícula, quando uma multa de um carro cujos dados são desconhecidos é inserida no sistema. Como, de repente, havia um carro registado com essa palavra, as multas pendentes foram todas associadas a Droogie.
Mas, segundo a Mashable, só quando renovou a matrícula online e recebeu uma multa de estacionamento legítima, é que Droogie percebeu que, não só o carro não era invisível, como tinha 12 mil dólares em multas no seu nome para pagar.
O especialista em cibernética contou à plateia da DEF CON que pensava ser invisível. “Eu estava a pensar: ‘Sou o maior! Vou ser invisível‘”, disse. “Em vez disso, fiquei com as multas todas.”
De acordo com a estação de rádio KNRS, Droogie entrou em contacto com o Departamento de Veículos a Motor e as multas foram retiradas do seu nome. No entanto, foi-lhe dito que tinha de trocar de matrícula.
“Eu disse que não. Não fiz nada de errado“, disse. Mas o problema não foi resolvido e as multas continuam a ser associadas ao seu carro. Agora, tem mais seis mil dólares em multas pendentes, que diz que não vai pagar.
Então o cavalo ainda se desculpa que não fez nada de errado? Pois não, apenas queria enganar o sistema para cometer burla e não pagar portagens e multas. Depois ainda o vai divulgar numa conferência.
O objectivo de um especialista em segurança cibernética não é de contornar o sistema, mas sim descobrir falhas no sistema. Efectivamente não fez nada de errado, porque o sistema é que permitiu registar uma matricula com o nome “nulo”… Cabe ao Departamento de Veículos a Motor corrigir o seu sistema de forma a não registar a matricula como “nulo” numa infracção, quando a matricula não é conhecida.
Numa frase bem simples: armou e se deu mal!
esqueceu-se da função NVL