Ministério Público arquiva processo sobre morte de Ruben de Carvalho

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Ruben de Carvalho

O Ministério Público decidiu arquivar o processo aberto depois da morte do histórico do Partido Comunista, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em junho de 2019.

Ruben de Carvalho, jornalista e histórico dirigente do PCP, morreu, em junho de 2019, quando se encontrava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Dias depois da sua morte, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar se houve negligência por parte da unidade hospitalar, isto porque o militante do Partido Comunista sofreu um queda durante o internamento, na qual bateu com a cabeça. Esta ocorreu cerca de três a quatro semanas antes da sua morte e deixou-o em coma.

Agora, avança a rádio TSF, o Ministério Público decidiu arquivar o processo e a família está já a ponderar um pedido de abertura de instrução do processo.

“Posso confirmar que o Ministério Público, após um ano e sete meses, proferiu o despacho de arquivamento relativamente ao processo do Ruben de Carvalho. Sendo assim, estou a ponderar com os meus advogados solicitar a abertura da instrução e constituir-me como assistente do processo, isto porque após o estudo do processo, ao qual tive acesso, parecem existir algumas contradições e incongruências”, disse à mesma rádio Madalena Santos, viúva de Ruben de Carvalho.

Na altura do seu falecimento, o Hospital de Santa Maria descartou responsabilidades e apontou que as causas da morte estavam relacionadas com “problemas de saúde que exigiram internamento hospitalar”.

O jornalista foi chefe de redação da revista “Vida Mundial”, redator coordenador do jornal “O Século” e chefe de redação do semanário “Avante!”, a partir da primeira edição do jornal, em abril de 1974, e até junho de 1995.

O histórico dirigente do PCP também assumiu funções de diretor da rádio local “Telefonia de Lisboa” e integrou o executivo da comissão organizadora da “Festa do Avante!” desde o seu início, em 1976.

ZAP //

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