Mota Soares quer projetos de incentivo à natalidade e à independência feminina

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Ministro do Emprego, da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares

Ministro do Emprego, da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares

Pedro Mota Soares defendeu que o Programa Operacional da Inclusão Social e Emprego (POISE) é “um desafio” com potencial para reforçar a economia social, a taxa de natalidade e a independência económica feminina.

A perspetiva do ministro do Emprego e Segurança Social foi apresentada esta quarta-feira à tarde, em Santa Maria da Feira, numa das sessões paralelas do lançamento do programa operacional Norte 2020, durante a qual o governante recordou que para o POISE estão disponíveis 2,13 mil milhões de euros.

“Não conseguiremos ter medidas nacionais exatamente iguais para todos os programas operacionais, mas assumimos como objetivo transversal a toda a dimensão do Portugal 2020 a promoção da economia social”, afirmou o ministro.

“Queremos reforçar esta lógica de novas respostas sociais e este é um desafio muito grande e estruturante que temos pela frente”, acrescentou.

Os eixos prioritários definidos nesse contexto são: a promoção da sustentabilidade, qualidade do emprego e mobilidade dos trabalhadores, o estímulo ao emprego jovem, o incentivo à inclusão social e o combate à pobreza e discriminação e a assistência técnica, inclusive através de mecanismos à distância e novas tecnologias.

Nesse contexto, Pedro Mota Soares apelou a que as instituições sociais apresentem projetos direcionados para as famílias e para a população feminina.

“Temos uma baixa taxa de natalidade e gostávamos de, através deste quadro comunitário de apoio, encontrar um conjunto de medidas que possam ajudar as famílias a ter mais filhos”, explicou o ministro.

“Também pretendemos aumentar o número de mulheres com independência económica e incentivos à criação de emprego feminino serão muito importantes”, realçou.

Outro objetivo anunciado no mesmo contexto é o da “parentalidade positiva“, que pretende assegurar acompanhamento técnico aos cidadãos que, junto dos médicos de família e de instituições sociais, se manifestam preocupados com as suas competências quando se preparam para ser pais.

Trabalho em rede e voluntariado continuado são outras das recomendações do ministro para “mais e melhores respostas sociais”.

/Lusa

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