A morte do praticante de Artes Marciais Mistas (MMA) português João Carvalho está a ser alvo de duas investigações, noticia esta quarta-feira a imprensa irlandesa.
Adotando um procedimento normal aplicado a todas as mortes súbitas, a Gardaí, polícia irlandesa, iniciou uma investigação cujo resultado será entregue para análise por um magistrado do Tribunal do Coroner (Medicina Legal) de Dublin.
Também a Autoridade de Segurança e Saúde (HSA) está a levar a cabo um inquérito preliminar às circunstâncias do acidente para ver se há motivo para uma investigação integral.
“Geralmente, as pessoas vítimas de lesões ou que morrem durante uma atividade desportiva não fazem parte do âmbito da HSA. Porém, vamos examinar as circunstâncias deste trágico acidente para determinar se existe uma relação empregador/empregado e se nós temos uma incumbência”, afirmou um porta-voz da HSA à agência Lusa.
João Carvalho, conhecido por “Rafeiro”, morreu na segunda-feira à noite, num hospital de Dublin, onde deu entrada em estado crítico depois de um combate de MMA na capital irlandesa, o primeiro internacional da carreira do atleta de 28 anos.
A Nóbrega Team, a equipa com a qual treinava, manifestou “grande consternação e tristeza” pelo sucedido, mas acrescentou considerar que “foram cumpridas todas as regras de segurança” e que “a arbitragem seguiu todos os procedimentos corretos e habituais”.
Segundo descreveu, após o combate Total Extreme Fight, disputado no National Boxing Stadium, no qual foi derrotado por KO técnico pelo irlandês Charlie Ward, João Carvalho sentiu-se mal cerca de 20 minutos depois do final do combate.
“Ainda no local, foi imediatamente assistido pela equipa médica presente, sendo depois transportado rapidamente para o Hospital Beaumont, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica cerebral, após a qual o atleta permaneceu em estado crítico durante as 48 horas seguintes, acabando por falecer nesta segunda-feira”, relatou Vítor Nóbrega.
“Estamos a reunir informação com o apoio da Associação Irlandesa de Lutas Amadoras e a aguardar pela divulgação dos relatórios médicos oficiais. Até lá, não podemos comentar este incidente isolado e muito triste, a não ser dizer que oferecemos o nosso apoio”, concluiu.
Ainda segundo fonte oficial da polícia, para hoje está marcada uma autópsia, cujos resultados serão conhecidos mais tarde.
A Associação Irlandesa de Pancrácio Amador, responsável pelos combates de MMA, mostrou-se disponível para colaborar em qualquer investigação.
Imagens do combate mostram que o português sofreu vários golpes na cabeça enquanto estava no chão, mas o pai do atleta vencedor, Charlie Ward Senior, disse numa entrevista à rádio RTÉ Radio 1 que o filho se coibiu de bater com força no último round e que ficou bastante afetado pelo sucedido.
“Ele não queria matar ninguém. Foi uma daquelas coisas infelizes. Ele foi para ganhar o combate, mas na minha opinião o árbitro podia ter sido um pouco mais rápido” a interromper, garantiu.
O incidente está a ser alvo de intensa cobertura pela comunicação social e levou o ministro do Desporto, Michael Ring, que expressou condolências à família do português e disse aguardar o resultado da investigação policial.
Também a Federação Internacional de Artes Marciais Mistas, responsável pela prática de MMA, anunciou estar a “reunir informação” sobre o sucedido e informou que aguarda os relatórios médicos, indicou o presidente Kerrith Brown, citado pelo Irish Times.
Com todo o respeito pela morte do João, nunca percebi nem tenho capacidade para entender como chamam” desporto” á selvajaria de práticas violentas de bater por bater (de forma gratuita) como; judo, boxe, luta, keek-box, etc. Mal se conhece o “outro” e pimba
Claro que deve ser investigado, pois pelo que se vê foi bater até á morte no pobre rapaz, lógicamente homicídio, e com a cumplicidade do estêrco Irlandês que o rodeava, árbitro incluido.
Homicídio?! Pobre rapaz?
Mas, tem a certeza que está comentar a noticia certa?
A causa de morte foi apenas a estupidez humana!!
Pior é alguém chamar aquilo desporto (e a todas as “palhaçadas” que envolvem pancada); é tanto desporto como o que os terroristas fazem!…
Uma ajudinha aí á tradução… “Tribunal do Coroner de Dublin”… Antes “Tribunal de Medicina Legal de Dublin”. De nada.
Obrigado pelo reparo, acrescentamos a informação à notícia.
Já agora, uma ajudinha aí ao português: “á”… antes (ou melhor, sempre) “à”. De nada. 🙂
Obrigado pelo reparo e… pela reparação…
Ou como diria ROYRODGERS: á mar e mar á ir e voltar… muito bom ZAP.
A ti, vou mesmo insultar… Porque raio tinhas de te meter onde não és chamado (ou chamada)? “á mar e mar á ir e voltar…” Podias lá ficar, podias… E já agora… É há de haver, neste caso. Grande oportunidade para ficar calado (ou calada)! Caso não tenha percebido… “HÁ mar e mar, HÁ ir e voltar…”! Cometi o erro e assumi-o, mas o contexto é completamento diferente deste…
Chamar desporto a tal brutalidade que quanto a mim não deveria ser permitida já não deve ser por alguém em pleno estado de sanidade e quem pretendesse tal violência tem hoje a possibilidade de se inscrever no Estado Islâmico ou outra facção parecida e ir para lá descarregar a violência que sente.
Comparar Terrorismos com desporto!!!!
Não à policias que morrem a praticar a sua profissão, bombeiros a combater incêndios provocados pelo criminosos, futebolistas que já morreram em campo…. a profissão dele era MMA…
O que vocês percebem deste DESPORTO….
Alguém aqui os vossos gostos, profissões!!!
Opinem daquilo que vocês sabem, e não da vida dos outros
Seus ignorantes…..