“É só gozar com as pessoas”: Mortágua reage a iniciativa da Câmara de Lisboa

5

partidosocialista / Flickr

Mariana Mortagua, Bloco de Esquerda

Autarquia procura solução para 48 mi casas vazias na cidade. Mas espera ajuda de universitários para resolver o problema, em 24 horas.

O projecto chama-se Hackathome e é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, para procurar solução para 48 mil casas vazias na capital de Portugal.

Em parceria com a Startup Lisboa, a autarquia explica no portal oficial que “quer dar uma resposta a este problema” e, para isso, está à espera da ajuda de universitários.

Sob o lema “Como dar uma nova vida às casas vazias de Lisboa?”, o fim-de-semana de 28 e 29 de Maio, no Hub Criativo do Beato, vai servir para tentar arranjar soluções.

A “maratona” vai juntar jovens universitários, com equipas entre três e cinco elementos cada, para “criar uma solução com base tecnológica que permita ligar a oferta e a procura de forma sustentável, reduzindo a burocracia do processo”.

Cada equipa terá apenas 24 horas para encontrar uma solução digital. O prémio para os vencedores é de 7 mil euros.

O portal Comunidade Cultura e Arte acrescenta que vão ser seleccionadas, no máximo, 15 equipas. Cada uma terá jovens das áreas de tecnologia, gestão, engenharias ou arquitetura.

Depois as propostas vão ser apresentadas ao júri composto por elementos da Câmara, da Startup Lisboa e por parceiros e convidados especialistas.

“A colocação à disposição dos munícipes destas casas é uma missão urgente que precisa de respostas rápidas e à altura da era tecnológica que vivemos. Envolver os jovens neste desafio tem como objectivo fazer com que esta geração participe na tomada de decisão, ao mesmo tempo que beneficiamos da sua capacidade de inovar tecnologicamente”, comentou Filipa Roseta, vereadora da Habitação na Câmara Municipal de Lisboa.

Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda eleita precisamente pelo círculo eleitoral de Lisboa, não gostou do facto de a autarquia estar a “atirar” para jovens universitários a responsabilidade de arranjar soluções a nível burocrático.

A deputada reagiu no Twitter em poucas palavras: “Isto é só gozar com as pessoas”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

5 Comments

  1. A mim parece-me uma excelente ideia, isto é dar a quem estuda a oportunidade de prepará-lo para um problema concreto, real e não apenas uma hipótese matemática e que ainda assim lhe poderá trazer um rendimento extra, excelente ideia, só falar mal por falar não tem lógica

    • Aliás, esta devia ser a postura para aproveitar os recursos e também para pôr os Srs Prof Dr e investigadores a trabalhar em algo concreto e útil e não apenas em tretas teóricas.
      Esta artista já perdeu o chão, pelo que critica para ver se também a ela não se fina o pio.
      O que ela gosta é de inciativas como a do livre de limitar a velocidade em lisboa a 40 Km/h, como é óbvio porque eles tem imunidade e podem não cumprir e porque não sentem as mesmas necessidades do cidadão comum.
      Por este andar vamos ver bicicletas multadas por execesso de velocidade.
      Claro que se tivessem responsabilidades e de pagar ordenados, tinham que se despachar mas como apenas parasitam, está tudo bem

  2. Comentar para quê a srª helena roseta sabe ou não quer saber ,porque desde à muito tempo haviam muitas casas vazias em Lisboa , respondiam que não havia o que levou muitos alfacinhas a ter que procurar na perifiria com as casas a degradarem-se ,algumas para atribuir amigos e enteados ou agora como lisboa está na onda turristica já se encontram muitas casas vazias ,os estudantes que vinham para tirar cursos superiores tinham que alugar casas a privados a preços mais elevados e agora estão a pedir ajuda aos universatários e doarem um prémio ,o pelouro da habitação da camâra andam a fazer o quê ,negociatas porque a crise toca a todos !!!!!! Sò conversa e polémicas para boi domir.

      • Acho a iniciativa fantástica, seja no âmbito social, universitário, inovação e local.
        A degradação imobiliária que se vê, à falta existente atualmente, é uma solução para o efeito.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.