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Morreu o português que desertou para lutar contra o Daesh

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Mário Nunes, ex-militar da Força Aérea Portuguesa que desertou para se juntar a elementos curdos que combatem o grupo terrorista Estado Islâmico, terá sido executado na Síria depois de ter sido capturado.

O ex-militar deixou a Força Aérea Portuguesa para se juntar às chamadas Unidades de Protecção Popular (Yekineyen Parastina Gel ou YPG), milícias curdas que combatem o Daesh.

Mário Nunes terá sido capturado e executado em local incerto junto à fronteira da Síria, de acordo com o Correio da Manhã.

O diário cita o pai do ex-militar, um agente da GNR, que terá sido informado da morte do filho por elementos do YPG. Estará agora, a tentar localizar o corpo do filho para o sepultar em Portugal.

O jovem de 21 anos juntou-se ao YPG em Fevereiro deste ano e terá estado na linha da frente de combate contra o Daesh, nestes meses.

“Senti que podia fazer a minha parte sendo o primeiro português a combater na Síria e fazer com que outros portugueses se preocupassem ao verem um deles a combater pelo lado certo e não pelo Estado Islâmico”, disse Mário Nunes em entrevista à revista Sábado, justificando a sua decisão de se juntar ao YPG.

Estou disposto a pegar numa arma para contribuir para um mundo melhor. Todas as pessoas escolhem como podem ajudar: com dinheiro, com voluntariado, a curar pessoas. Mas há aqueles que dão o sangue e se batem frente a frente com pessoas más”, disse ainda na mesma entrevista.

ZAP

23 Comments

  1. Este jovem merecia ser homenageado pelo que fez, viu algo que esta corja politica que governa ainda nao viu ou se recusa a ver, a necessidade de uma intervencao militar.

    Vivemos numa sociedade onde so se presta homenagem ou se da valor a imbecis corruptos.

    • Espero que o oiçam.
      Um bem haja para si e para o Mário Nunes um grande OBRIGADO e que nada foi em vão! um Homem com H grande!

  2. Bravo soldado!!
    É sempre pena quando vai um dos bons!!
    E, como ele estava com o bravos curdos, vamos lá ver se não foram os cobardes mafiosos dos turcos…

  3. Enquanto isso os generais e coroneis vivem enfiados nas suas faustosas tocas pagas pelo contribuinte.
    Que seja recordado e homenageado convenientemente este bravo herói.

  4. A violência não devia existir, mas existindo, e nos moldes em que os loucos do daesh a praticam, não estou a ver como não a tenhamos de combater também com violência. Estivesse eu ou qualquer outra pessoa sobre a ameaça directa do daesh, e agradeceríamos muito a pessoas como o Mário Nunes. No meu conforto do lar, longe das ameaças, também digo: OBRIGADO, NUNO!

  5. A senhora deve querer que as crianças e as suas mães peguem em armas contra os terroristas. Nem todos nascem para ser heróis e a maioria foge da guerra, que não sabe o que é só sabe dizer “covardemente”. Não deve ser fácil ter uma boa vida e de repente ficar sem nada…e passar por campos de refugiados em condições miseráveis.

  6. Enorme MARIO NUNES, a minha homenagem. Quanto à Ana Gonçalves, apoio a tua ideia. Não compreendo os refugiados, mas percebo a fuga. Já não se luta pelo que é nosso, pela nossa honra, pelo nosso trabalho, pela nossa família, pelos nossos costumes….. Chego a pensar que se um bando de marginais tomar de assalto o ALGARVE, fugimos todos a sete pés para a Galiza ou para a Inglaterra, deixando para trás a nossa história, os nossos mortos, tudo…….. Afinal, se calhar, a Ana Gonçalves, tem razão… Somos uns cobardes, porque Mario´s Nunes há muito poucos e cada vez menos…. Por isso é que o homenageamos, por já ser raro.

  7. Este é um português da craveira de um Salgueiro Maia, ou seja, um Herói a sério. Devia pelo menos ser condecorado postumamente pelo Presidente da República e ter uma rua com o seu nome em cada cidade, tal como devia acontecer com Salgueiro Maia.

  8. Uma atitude louvável que lembra a dos voluntários das famosas “Brigadas Internacionais” da guerra civil de Espanha, também eles imbuídos de princípios internacionalistas, humanistas e que lutaram por um Mundo melhor e mais justo. Que descanse em paz e daqui envio os meus mais sentidos pêsames para a familia enlutada.

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