O militar que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, acusou de a ter torturado nos anos 1970 morreu em São Paulo, informaram na sexta-feira os jornais brasileiros.
O capitão Homero César Machado morreu esta quinta-feira, aos 75 anos, tendo o seu corpo sido cremado na sexta-feira, em São Paulo.
Dilma Rousseff, em tempos uma guerrilheira marxista, foi torturada durante a ditadura militar do Brasil, entre 1964-1985.
A presidente brasileira revelou ao jornal Folha de São Paulo, numa entrevista em 2005, que o capitão Homero Machado foi um dos seus torturadores, durante o período em que esteve detida, nos anos 1970.
A comissão que investigou, durante quase três anos, os crimes cometidos durante o regime militar acusou Machado de liderar a tortura infligida a Rousseff e a outras três pessoas.
Ao contrário de outros países da América do Sul, o Brasil não processou os oficiais militares pelos crimes do regime, devido a uma lei de amnistia de 1979, ratificada em 2010.
A comissão concluiu que a ditadura militar matou ou fez desaparecer pelo menos 434 pessoas.
O Brasil reconheceu oficialmente cerca de 400 mortes ou desaparecimentos durante o regime militar, significativamente menos que as 3.000 mortes reconhecidas na Argentina e 3.200 no Chile.
/Lusa
E um dia vai morrer a Dilma Rousseff que torturou o povo brasileiro! Como guerrilheira marxista teria andado a distribuir supositórios pelo povo brasileiro?.