O ex-secretário de Estado do ex-Presidente George W. Bush morreu, aos 84 anos, devido a “complicações de covid-19”, anunciou a família, esta segunda-feira.
“O general Colin L. Powell, ex-secretário de Estado dos EUA e presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior, faleceu esta manhã devido a complicações da covid-19. Tinha a vacinação completa. (…) Perdemos um marido, pai, avô notável e amoroso e um grande americano”, comunicou a família, em comunicado.
Powell foi o primeiro afro-americano a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, antes de se tornar o chefe da diplomacia norte-americana sob a presidência republicana de George W. Bush.
O general foi uma peça chave no Governo de George W. Bush na luta contra o terrorismo, após os ataques de 11 de setembro de 2001, tirando proveito do conhecimento adquirido em particular pela sua passagem como chefe do Estado-Maior Conjunto, onde chegou em 1990.
Em 1989, Powell foi o estratego da invasão militar norte-americana do Panamá, que visou derrubar o ditador Manuel Noriega, cujo sucesso lhe valeu a atribuição da responsabilidade da operação Tempestade no Deserto, durante a Guerra do Golfo (1990-91).
Powell retirou-se da carreira militar em 1993, mantendo a sua atividade nessa área limitada a dar conferências e a escrever livros, tendo sido por várias vezes apontado como um possível candidato do Partido Republicano, apesar da sua condição de independente.
Em 2008, contudo, Powell manifestou publicamente o seu apoio à candidatura presidencial do democrata Barack Obama, no seu primeiro mandato.
Bush lembra Powell como “grande servidor público”
George Bush lamentou esta segunda-feira a morte do general Colin Powell, que foi seu secretário de Estado, lembrando-o como um “grande servidor público“.
“Ele foi um grande servidor público (…) amplamente respeitado dentro e fora de fronteiras”, disse Bush, referindo-se ao primeiro afro-americano a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, antes de se tornar chefe da diplomacia norte-americana.
“E, o mais importante, Colin era um homem de família e um amigo. Laura e eu enviamos a Alma (viúva) e aos seus filhos as nossas sinceras condolências, quando eles recordam a vida de um grande homem”, disse Bush.
“Muitos presidentes confiaram no julgamento e na experiência do general Powell”, concluiu George W. Bush. Também o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, prestou homenagem a “um grande homem”.
“O mundo perdeu um dos seus maiores. Perdi um grande amigo e um mentor”, disse Austin, que se encontra numa viagem a Tbilissi, capital da Geórgia, numa digressão pelos países do Mar Negro.
Powell “era um homem respeitado em todo o mundo (…). Será impossível substituí-lo“, concluiu Austin.
ZAP // Lusa
Atão mas a vacina não protege?
Nada protege a 100%, tal como não faltam ignorantes – mesmo tendo a humanidade, actualmente, a maior e mais vasta informação e conhecimento disponíveis!…
Concordo com a existência de muitos ignorantes..
Mas a sociedade não tem acesso a informação, tem sim amplo acesso a propaganda unilateral.
Se a vacina não garante proteção, então deixa de ser um assunto de saúde publica (especialmente porque em pouco ou nada afeta a transmissibilidade) e passa a ser um problema de saúde particular.
Nesse caso a mão do governo na escolha individual devia ser nula.
Especialmente pelo preço que se pagou ( e está a pagar) por se seguir as ideologias dos alarmistas, com a consequente destruição massiva da sociedade moderna e das futuras gerações.
Já agora a vacina do tétano ou varicela não protege a 100%? Deve eu e os meus filhos estarmos preocupados?
Por ex- o uso de luvas perpetuo..
Diz-se uma pessoa culta (ou que os outros são ignorantes), sabe o conceito de Anti-fragil? O que acontece quando um sociedade vive dentro de uma redoma de vidro?
Uma coisa é usar o sound-bit “nada protege a 100%”
Outra é nem ter capacidade jornalística de avaliar que vacinados & não vacinados tem basicamente a mesma probabilidade de morrer por covid e de transmiti-lo.
E se vier com estatísticas do arco da velha (reduz X ou Y %), olhe antes para os números reais
Quem está a morrer agora (85% vacinados) e quem estava a morrer no passado(0% vacinados)
Não confunda ser ideológico com ser educado
Eu!, acho que atraíste um desses que referiste que nem sequer percebe que a estatística reflete e sumariza os números reais. Por falar nisso, já viram os números reais de Portugal hoje (com 85% de vacinação) versus há um ano atrás (com 0% de vacinação)? Hoje, com uma estirpe mais contagiosa e letal (Delta), sem qualquer confinamento, noite e escolas a funcionar, temos 4x menos infetados diários, muito menos mortos por infetados e uma situação completamente estável. Há um ano atrás, sem variante Delta, sem noite e com muitas limitações à liberdade, estávamos num pico exponencial de contágios. O impacto da vacina no controlo do Covid está a ser absolutamente brutal. No entanto, como se pode observar pelos comentários acima, nem a estatística nem os números reais que a estatística sumariza interessam seja para o que for. O que interessa é acreditar naquilo que aparece no Facebook. Cumprimentos.
Complemente!
Cumpts.
A ver se agora, no Inferno, encontra as armas de destruição maciça do Iraque…
Pode ser que o Saddam Hussein lhe diga, agora com mais calma, onde as escondeu.
Eheheee… a não ser que por lá também exista Alzheimer – como parece padecer agora o Salgado (outro que já há muito deveria estar junto desses)…