O cantor Artur Garcia, de 83 anos, que protagonizou vários êxitos nas décadas de 1960 e 1970, morreu hoje, na Aldeia de Juzo, em Cascais, disse à Lusa o agente artístico António Fortuna.
O artista, que foi uma grande referência musical nos anos 60 e 70, perdeu a vida na Aldeia de Juzo, em Cascais.
O cantor, nome destacado da chamada música ligeira portuguesa dos anos de 1960/1970, celebrizou canções como, entre outras, “Casaca Azul e Oiro”, “Amor” e “Porta Secreta”, com a qual concorreu ao Festival RTP da Canção em 1967.
Após o 25 de Abril, Artur Garcia diminui a atividade artística e passa a ser proprietário de uma loja de discos. Em 1977 realiza uma digressão, ao lado de Amália Rodrigues, pelos Estados Unidos da América e Canadá.
Em 2007, recebeu da Câmara Municipal de Lisboa a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Prata, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro (27 de Março), a par de Deolinda Rodrigues, Octávio de Matos e, a título póstumo, Sérgio de Azevedo. Na altura, já contava com cerca de 250 discos gravados.
O ator Paulo Vasco já reagiu, no perfil de Facebook, lamentado a morte do artista: “Estava preparado para lhe dar os parabéns amanhã faria anos, mas em vez disso venho aqui comunicar que faleceu o rei da Radio Artur Garcia. Paz à sua alma”.
Nascido em 15 de abril de 1937, Artur Garcia morreu na véspera de completar 84 anos.
ZAP // Lusa