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Moreirense vs FC Porto | “Dragão” despede-se com derrota

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O FC Porto despediu-se da edição 2016-17 do campeonato com uma derrota, por 1-3, diante do Moreirense, que, assim, evita a descida, com a “fava” a calhar ao Arouca.

Mesmo apresentando o seu habitual XI, os “dragões” nunca foram capazes de importunar a equipa de Moreira de Cónegos, mais concretamente o ganês Boateng, que marcou um golo e teve influência directa nos restantes dois.

O Jogo explicado em Números

  • Início de partida a todo o gás, com oportunidades de parte a parte, a primeira das quais pertencente ao Moreirense, que só não marcou aos quatro minutos porque José Sá segurou o remate de cabeça de David Ramírez.
  • O golo dos cónegos acabaria por surgir aos 16 minutos, num cabeceamento certeiro de Boateng após cruzamento de Rebocho. Sétimo golo no campeonato do jogador ganês, numa altura em que o FC Porto até parecia mandar na partida, com 68% de posse e mais do dobro de passes do adversário (123-55).
  • O segundo golo da partida surgiu aos 37 minutos, com Boateng na génese. O jogador ganês ganhou a Felipe na velocidade (e na garra) e deixou rasteiro para Frédéric Maciel, que na cara de José Sá não desperdiçou a oportunidade.
  • O Moreirense fechou a primeira parte com mais remates enquadrados do que o FC Porto (3-2), mas os “dragões” foram superiores em muitos outros aspectos, como posse de bola (72%-28%), eficácia de passe (85%-66%), número de passes (309-116) e pontapés de canto (2-1).
  • Sem surpresas, os GoalPoint Ratings eram liderados por Boateng 7.3, com um golo, dois passes para finalização (um deles assistência) e ainda um drible eficaz. Tudo isto com apenas 18 toques na bola. Muito abaixo na lista surgia o melhor portista, Danilo Pereira, com 5.4, o jogador menos apagado da sua equipa. O médio “azul-e-branco” só falhara um dos 31 passes que fizera e levava 100% de eficácia nos duelos aéreos.
  • Com André Silva e Corona na equipa, o FC Porto entrou com tudo na segunda parte e chegou ao minuto 60 com 75% de posse e já dois remates enquadrados, um deles por Soares, que conseguia, por fim, tocar na bola dentro da área adversária.
  • O golo do FC Porto surgiu aos 66 minutos, num remate acrobático de Maxi Pereira que resultou num chapéu a Makaridze. Segundo golo no campeonato do lateral uruguaio, que havia marcado ao Benfica, e segunda assistência de André André, o jogador portista com mais passes no meio-campo adversário por esta altura.
  • À entrada para o último quarto de hora, Alex Telles era o jogador dos portistas que mais nas vistas dava no plano ofensivo, somando 62 passes (dois deles para finalização), 85 toques e dois cruzamentos eficazes.
  • O FC Porto carregava no acelerador, na esperança de chegar ao empate, mas foi o Moreirense a chegar ao golo, novamente com Boateng na jogada.
  • Desta vez, o ganês aproveitou um erro de Alex Telles para deixar no meio para Alex Freitas, que rematou rasteiro para fora do alcance de José Sá. Segunda derrota da época para os homens de Nuno Espírito Santo, que terminam a época com um sabor amargo na boca.

O Homem do Jogo

O FC Porto perdeu e sofreu três golos, é certo, mas não foi certamente por culpa do uruguaio Maxi Pereira, que foi o homem do jogo, com 6.9  nos GoalPoint Ratings. O lateral uruguaio somou quatro acções defensivas, acertou 38 dos 42 passes que fez, entrou na área adversária seis vezes e até conseguiu marcar um golo (e que belo golo).

Mário Cruz / Lusa

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Jogadores em foco

  • Makaridze 6.9 – Exibição de luxo do guardião georgiano, que somou cinco defesas ao todo, impedindo o adversário de marcar mais golos.
  • Boateng 6.8 – Esteve envolvido nos três golos, apontando um e dando os demais a marcar. No entanto, controlou mal a bola cinco vezes, venceu apenas três dos dez duelos que disputou e fez somente 18 passes.
  • José Sá 6.2 – Foi buscar a bola ao fundo das suas redes por três vezes mas ainda assim impediu a derrota de ganhar contornos mais expressivos, graças às suas quatro defesas.
  • Soares 5.0 – Novo jogo apagado do avançado brasileiro, que fez dois remates (ambos enquadrados), mas apenas 11 passes. Para além disso, foi desarmado em duas ocasiões e controlou mal a bola três vezes.
  • Brahimi 4.7 – Tarde para esquecer por parte do internacional argelino. Nenhum dos três remates que fez foi enquadrado, falhou uma ocasião flagrante e perdeu a posse 18 vezes.

Resumo

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