Montenegro estava em Fátima quando começou a sair fumo branco no Vaticano

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José Sena Goulão / Lusa

Luís Montenegro, líder da PSD

Luís Montenegro encontrava-se em Fátima quando começou a sair fumo branco da chaminé da Basílica de São Pedro, no Vaticano, anunciado a eleição no novo Papa. O líder da AD considera que foi uma “coincidência muito feliz”.

Um sinal divino? Luís Montenegro estava em Fátima quando começou a sair fumo branco no Vaticano, para anunciar o novo Papa Leão XIV.

O líder da Aliança Democrática (AD) foi informado da notícia pela comunicação social quando saía de uma loja de artigos religiosos em Fátima. “Eh lá! Viemos a Fátima e há fumo branco”, exclamou.

Quando questionado se é um sinal para a campanha para ser reeleito primeiro-ministro, Montenegro respondeu que sim, apesar de não saber de quê.

Eram 18h08 no Vaticano (17h08 em Lisboa), quando começou a sair fumo branco da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, assinalando a eleição de um novo Papa. Os sinos da basílica de São Pedro tocaram a repique, anunciando a escolha do novo chefe da Igreja Católica.

O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, 69 anos, foi o escolhido, ao fim de dois dias de conclave. Leão XIV sucede ao Papa Francisco, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos.

Montenegro destaca “significado político”

Na reação, Montenegro destacou o “significado político” da escolha de um cardeal norte-americano, Robert Francis Prevost, para novo Papa e salientou que o nome Leão XIV indicia uma vocação para o trabalho social.

Luís Montenegro falava aos jornalistas em Santarém, antes de uma iniciativa de campanha da AD, e depois de já ter publicado uma nota de felicitações ao novo Papa na sua conta oficial como primeiro-ministro na rede social X.

Questionado se quando fala em significado político se refere à nacionalidade do papa, respondeu afirmativamente.

“Eu creio que sim, não serei agora eu a interpretar com a maior profundidade a escolha, não faltarão personalidades a poder fazê-lo com propriedade e conhecimento, mas não me custa reconhecer que vejo também aqui esse simbolismo de ser um Papa norte-americano”, disse.

O líder do PSD saudou de forma especial “os católicos portugueses, os católicos que professam essa fé em todo o mundo”, mas sublinhou que uma das marcas que o anterior Papa Francisco “foi precisamente o diálogo inter-religioso”.

“Estou convencido de que esta escolha vai seguir esse caminho, que é um caminho de encontro, de convergência, de paz”, disse.

ZAP // Lusa

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