O calendário eleitoral proposto pela comissão política nacional do PSD não agrada aos ‘montenegristas’, que, ainda assim, não deverão abrir guerra com Rio.
A comissão política nacional do PSD aprovou uma proposta para a realização de eleições diretas a 28 de maio e do congresso a 1, 2 e 3 de julho. Ora, apesar dos apoiantes de Luís Montenegro não verem o calendário como o ideal, não vão abrir guerra com o atual presidente do partido.
A proposta da comissão política nacional será discutida hoje no conselho nacional, em Ovar. Os ‘montenegristas’, escreve o Público, consideram até que o calendário é prejudicial para Rui Rio.
Não só o líder social-democrata compromete a sua autoridade ao marcar eleições antecipadas, como, segundo o matutino, dá também a “ideia de um arrastamento desnecessário do processo eleitoral interno”.
Os apoiantes de Luís Montenegro gostariam de um calendário eleitoral mais antecipado. Como tal, defendem a realização das eleições diretas a 7 de maio, dando tempo para que o congresso decorresse cerca de um mês depois.
Rui Rio não se demitiu formalmente, mas depois do resultado dececionante das últimas eleições, deixou nas mãos do partido a decisão.
“Se se confirmar que o PS tem uma maioria absoluta tem um horizonte de governação de 4 anos, e eu não estou a ver como é que posso ser útil neste enquadramento. O partido decidirá”, disse Rio, a 30 de janeiro.
De facto, a porta está aberta à saída da liderança do partido, mas serão as eleições diretas que vão formalizar a decisão.
Os apoiantes de Montenegro — que será certamente candidato — têm andado com “panos quentes” à volta desta questão, não esquecendo a iniciativa falhada do ex-líder da bancada parlamentar de tentar destituir o presidente do partido em 2019.
Nem todos concordam, todavia. Ao Público, fonte social-democrata diz que “deixar todo o jogo nas mãos de Rui Rio tem riscos”, uma vez que menoriza a possível candidatura de Luís Montenegro.
Sem haver opção partidária da minha parte, parece-me que Montenegro será a pessoa mais indicada para liderar o partido que tem andado muito adormecido, por outro lado, o país precisa de novas ideias para procurarmos sair deste comodismo a que temos estado condenados cada vez mais na cauda da Europa, se for para continuarmos a ter mais do mesmo, estaremos tramados! Será bom que apareça alguém que ponha os interesses do país acima dos interesses partidários e do clientelismo!
A sério?… É mais um advogado cheiro de interesses paralelos e parece-me ser do pior que anda pelo PSD…
A ser alguém do gangue do Passos, que seja o Poiares Maduro!…