Modelo Lauren Wasser amputa segunda perna devido a Síndrome do Choque Tóxico

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A modelo de 29 anos foi diagnosticada com Síndrome de Choque Tóxico e vai ter de amputar também a segunda perna.

A modelo californiana de 29 anos Lauren Wasser, que ganhou inicialmente notoriedade pela sua carreira na moda, acabou por se tornar famosa devido ao diagnóstico de Síndrome de Choque Tóxico (SCT) que em 2012 mudou a sua vida.

Wasser sofreu a primeira amputação aos 24 anos, depois de ter sido diagnosticada com uma síndrome muito pouco frequente, mas grave – e que pode até ser mortal -, causada por toxinas produzidas pela bactéria Straphylococcus aureus alojada num tampão.

Em declarações ao Washington Post, a modelo contou que há cinco anos esteve em risco de vida, depois de sofrer um ataque cardíaco e ter ficado vários dias em coma induzido. Depois disso, a modelo amputou a perna direita e alguns dedos do pé esquerdo.

Lauren relata também que, cinco anos depois, continua a ter dores “excruciantes” todos os dias, mas mostra-se preparada para amputar a perna esquerda nos próximos meses.

Depois de ter passado muito tempo em depressão, na sequência da amputação, Wasser tem usado a sua experiência para alertar outras mulheres para o risco da SCT. Tem-se batido também por uma melhor legislação sobre este tema, nos Estados Unidos.

O que é a Síndrome de Choque Tóxico?

A Síndrome do Choque Tóxico (SCT) é uma doença muito pouco frequente, mas grave e que pode tornar-se mortal.

Apesar de os casos de SCT serem muito raros – a grande maioria dos profissionais de saúde não se depara com nenhum ao longo de toda a sua carreira profissional – é importante conhecer esta doença para se poder atuar caso se revele necessário.

A SCT pode atingir homens, mulheres e crianças. Embora os primeiros casos da síndrome de choque tóxico descritos afetassem principalmente mulheres que usavam tampões durante o período, hoje em dia menos de metade dos casos estão associados a esse hábito.

Esta síndrome também pode ocorrer com infeções cutâneas, queimaduras e após uma cirurgia. A doença também pode afetar crianças, mulheres na pós-menopausa e homens.

ZAP //

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