Aos 26 anos, a norte-americana Deshauna Barber fez história ao tornar-se na primeira oficial do exército dos Estados Unidos da América a conquistar o título de Miss.
A representante de Columbia, distrito da capital dos Estados Unidos, Washington, foi este domingo galardoada em Las Vegas como Miss USA 2016, tendo assinalado a sua vitória com um discurso marcante.
Deshauna Barber, tal como as restantes como as concorrentes, desfilou com um vestido de gala e respondeu a algumas perguntas dos jurados.
Uma de suas respostas ganhou enorme repercussão na sociedade norte-americana, internet por abordar a sua capacidade como comandante do Exército.
“Como mulher no exército americano eu acho que somos tão fortes quanto os homens. Como comandante de uma unidade, sou poderosa e dedicada”, disse a nova Miss USA.
“O género não nos limita nos Estados Unidos”, frisou a também analista informática do Departamento de Comércio desse país.
Nascida numa família de tradição militar, Deshauna seguiu o exemplo de seu pai e dos irmãos, alistando-se no Exército aos 17 anos.
“Considero uma tradição familiar. É algo que corre nas nossas veias, o patriotismo, o serviço ao nosso país”, explicou.
A futura representante dos EUA no concurso Miss Universo – cujo local e data ainda não foram definidos – aproveitou ainda a conferência de imprensa que decorreu após o certame para anunciar que vai afastar-se do exército durante alguns anos e que irá aproveitar os holofotes para apoiar causas dos veteranos de guerra.
A afro-americana é a primeira vencedora depois da saída de Donald Trump da organização.
Lembre-se que o candidato à presidência dos Estados Unidos é conhecido pelas suas ideias radicais relativamente à questão racial e pelos seus comentários machistas.
No concurso participaram também duas luso-descendentes, Tiffany Teixeira (Miss Connecticut), e Theresa Agonia (Miss Rhode Island), que não conseguiram chegar à fase final.
Mas que pouca sorte a minha, quando andei na tropa nada disto havia nas casernas!