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Ministério da Educação vai avaliar “um a um” contratos com escolas privadas

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André Kosters / Lusa

O Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues

O Ministério da Educação vai avaliar “de forma criteriosa” os contratos celebrados com as escolas privadas para garantir que não existem turmas financiadas de forma desnecessária.

“O ministério vai reequacionar a rede de escolas do ensino particular e cooperativo que têm neste momento contratos de associação. Este reequacionar é para efeitos de evitar redundâncias na rede”, afirmou a secretária de Estado Adjunta e de Educação, Alexandra Leitão, durante a audição na comissão parlamentar de Educação.

Em causa estão os contratos de associação celebrados entre o Ministério comandado por Tiago Brandão Rodrigues e os colégios privados que foram inicialmente criados para garantir a oferta pública de escolas em zonas do país onde esta não existia.

“Vamos avaliar de forma criteriosa a necessidade de turmas e a sua validação dentro de cada contrato”, afirmou a secretária de Estado Adjunta e de Educação.

A secretária de Estado garantiu que o ministério quer analisar os contratos para que não haja redundâncias desnecessárias na rede de ensino, sublinhando que os compromissos celebrados não serão interrompidos de forma abrupta.

“Eliminar redundâncias é racionalizar e ver integradamente a rede e isso faz-se ao nível da validação das turmas. Se me vai perguntar se vou validar mais ou menos, não sei, tenho que olhar com muito cuidado para a rede”, explicou a responsável.

Alexandra Leitão apontou que a racionalização de recursos está a ser analisada tendo em conta dois princípios: “um é que devemos garantir os compromissos assumidos e o outro é que damos prioridade à escola pública“.

“Já pedi toda a listagem com as datas em que cada contrato cessa a vigência e portanto é o critério da validação das turmas abrangidas por contratos desse tipo”, descreveu, explicando que os contratos têm durações diferentes e os serviços do Ministério da Educação vão analisá-los “um a um”.

“Vamos avaliar de forma criteriosa a necessidade de turmas e a sua validação dentro de cada contrato”, afirmou.

ZAP

1 Comment

  1. Já vai tarde!!
    Há por aí muita escola “parasita” a mamar dinheiro e a falsear rankings para meia-dúzia de xulos enriquecerem sacando a massa ao contribuinte!!

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