Militares ucranianos filmados a espancar civis

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Alessandro Guerra / EPA

Momentos violentos nas entregas de convocatórias para a guerra. Comité Militar não garante que os filmados são dos seus quadros.

Há uma nova polémica à volta de militares ucranianos, quando entregam convocatórias – intimidações – para a guerra na Ucrânia.

Comissários militares foram filmados a deter civis, que estavam a ser chamados para defender a Ucrânia no conflito com a Rússia.

Os casos surgiram nas regiões Ternopil, Odesa e Dnipropetrovsk, situa o portal TSN.

Em Ternopil, um civil foi detido depois de ser retirado de um autocarro. O civil resistiu mas foi agredido pelos militares com um pontapé no estômago. Um polícia (ou aparentemente com uniforme de polícia) segura um militar mas, ao mesmo tempo, também dá um pontapé no estômago do civil. Ao fundo ouve-se uma mulher a gritar: “Que direito têm de parar o autocarro?”.

Noutro caso, em Odessa, um civil também resiste aos militares, é atirado para o chão, foi agredido e pressionado na direcção do chão pela perna de um militar. O autor do vídeo também afirma que o detido foi atingido na cabeça.

O Comité Militar de Odessa está a investigar o caso mas não confirma que aquelas pessoas são seus funcionários. As Forças de Defesa do Sul asseguram que o veículo militar não pertence às unidades oficiais da Ucrânia.

Em Dnipropetrovsk, outro vídeo não mostra um tiro mas a autora do vídeo indica que ouviu a frase: “Tiro nas pernas”. O civil que estava a fugir aos militares terá sido atingido por um tiro nas pernas. “Eles espancaram-no!”, ouve-se no vídeo.

Há poucos dias foi relatado outra situação, em Khmelnytskyi, onde militares invadiram a casa de um homem, num momento que acabou com discussão e com a ameaça do militar: “Vou partir a tua perna!”.

Refira-se que os Comités Militares não têm autoridade para deter civis e transportá-los, seja para onde for. E também não têm o direito de entrar em casa de um civil, é ilegal. Só o podem fazer após decisão judicial.

ZAP //

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7 Comments

  1. Tenho sérias dúvidas que tenham sido militares ucranianos porque se forem, muito mal vai a Ucrânia e Zelensky terá que agir rapidamente pois podem estar soldados russos a fingir que são ucranianos. É urgente vistoriar porque na guerra não vale tudo como faz o terrorista Putin e seus apaniguados.

  2. Oh, já vejo que todos acham que os ucranianos são deuses e os rússos os demónios e este é a guerra da Luz contra Escuridão, e o Bom (ucranianos) salvam o mundo do Mau.
    Não é assim.
    E sugiro uma consulta de neurologia/psiquiatria aos quem acha que rússos infiltram a ucrânia fingindo que são soldados ucranianos e falam ucraniano sem sotaque e atacam homens civis na rua para recrutá-los sem consequência. :-)))

  3. Dois males não fazem um bem, e já é tempo de se reconhecer os muitos crimes que os soldados ucranianos têm cometido, dentro e fora do campo de batalha, desde o início da guerra.
    Sim, os crimes de guerra russos são imensamente piores, mas mais uma vez, dois males não fazem um bem, e não devemos cair no erro da segunda guerra mundial, quando os crimes cometidos pelos aliados permaneceram impunes.

  4. Duas semanas antes daquele alegado genocídio de civis que correu o mundo, alegadamente feito por militares russos. Circulavam vídeos na internet que não passaram na TV, de soldados ucranianos devidamente identificados, que se filmaram alegremente a torturar e mutilar soldados/ mercenários russos que estavam de mãos e pés atados no chão e a quem eram disparados tiros em diversas partes do corpo enquanto gritavam, sendo alguns deles nos órgãos genitais, enquanto “festejavam”. Duas semanas depois, apareceram todos esses “civis ucranianos” torturados nas ruas, muitos deles tatuados e com boa preparação física. Também circularam noticias de que soldados amarraram civis aos postes e sinais de transito que andavam a roubar. A verdade é que isso foi feito a homens, velhos e crianças, porque se recusarem a ir para a guerra, mas desses vídeos só mostraram uma parte. Nada do que parece nesta guerra o é. Está a dar muito dinheiro a quem diz que quer acabar com ela e que foi quem a fez acontecer. E não sou a favor do Putin ou de qualquer partido, apenas faço uma análise racional dos factos e não do que me querem fazer pensar, mostrando só um lado das coisas.

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