//

Militares voltam a poder ser atendidos nos hospitais CUF

José Sena Goulão / Lusa

O IASFA – Instituto de Ação Social das Forças Armadas e o Grupo José Mello Saúde chegaram a acordo para que os militares possam continuar a ir a consultas e a fazer exames médicos nos hospitais da rede CUF.

Na segunda-feira, a José Mello Saúde, detentor dessas unidades privadas, concretizou a ameaça de suspender o acordo para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários da Assistência na Doença aos Militares (ADM).

O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), o tenente-coronel António Mota, confirmou a decisão e chamou a atenção para a gravidade da situação, tendo em conta que “os militares que estão fora de Lisboa ou nos Açores e na Madeira não têm acesso ao Hospital das Forças Armadas”.

“Os descontos efetuados sobre os salários e pensões dos quotizados do subsistema ADM estão a financiar despesas que compete ao Estado suportar, no âmbito do exercício das suas funções sociais e de soberania”, acrescenta António Mota.

Contudo, um dia depois, a Rádio Renascença apurou que as partes chegaram a acordo e que os militares podem assim voltar a receber assistência médica nestas unidades.

“O IASFA, I.P., informa que o Grupo José de Mello Saúde decidiu levantar a suspensão do acordo para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários do Subsistema Público de Assistência na Doença aos Militares (ADM), que estava prevista a partir de 1 de abril de 2019”, lê-se no comunicado, disponível no site do IASFA.

A suspensão do acordo tinha sido avançado à Renascença, pelo presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA). A CUF foi a primeira a concretizar a prometida suspensão dos acordos com a ADM, depois da semelhante situação com a ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, que foi entretanto revertida.

De acordo com informações da AOFA, “no dia 15 de abril será a vez de o grupo Luz Saúde deixar de atender militares” ao abrigo da convenção com a ADM, agora suspensa.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.