Será este fenómeno uma peça-chave para uma relação ser feliz? Estão aqui explicações sobre esta tendência que se anda a espalhar.
“Micromance“ é o nome de um recente fenómeno entre namorados. Mas quer dizer o quê?
Micro + mance = romance olhado ao microscópio, romance que tem por base coisas pequenas (que não são assim tão pequenas).
“Tem tudo a ver com pequenos atos significativos que criam ligação. Não são grandes gestos ou encontros caros — é lembrarmo-nos das pequenas coisas, aparecer de forma consistente, estar emocionalmente presente“.
O resumo é feito por Sabrina Zohar, coach de relações, em explicações ao HuffPost. Porque, sublinha, o amor verdadeiro está “nos detalhes”; não está no drama arrebatador dos grandes momentos românticos. Pequenos atos de bondade nutrem a conexão.
O micromance passa por pequenos atos de amor quotidianos. Gestos que servem para mostrarmos à outra pessoa o quanto realmente nos preocupamos com ela.
Exemplos: enviar uma mensagem bonita durante um dia agitado no trabalho, surpreender com um pequeno-almoço no local favorito, deixar um pequeno bilhete de amor colado no frigorífico, aparecer de surpresa com um presente pequeno mas com significado, tratar (sem avisar) de alguma tarefa que o parceiro não consegue tratar porque está muito ocupado.
Daqui resultam intimidade, confiança e ligação emocional ao longo do tempo.
É gastar algum tempo do seu dia para fazer o seu parceiro sentir-se especial. É mostrar-lhe que estamos constantemente a pensar nele ou nela. Um grande ato de bondade, até.
Será preciso jantar fora num restaurante muito caro, com a melhor roupa que tem? Pode ser divertido, dá nas vistas – mas pode ser exagerado e falso.
“Atos simples e atenciosos demonstram um cuidado genuíno”, disse a especialista em encontros Andrea McGinty. “Estes gestos são frequentemente indicadores precoces de relações significativas”, continuou.
Os micromances são uma “excelente forma de mostrar que o seu amor é autêntico e consistente”, acrescentou James Preece, coach de encontros e especialista em relações.
O amor está nos toques pessoais, não nas etiquetas dos preços. O romance é possível a qualquer hora e em qualquer lugar.
Mas, avisam os especialistas, não deve substituir outros momentos da relação. Deve complementar, preencher. Não ser elemento único. Os pequenos gestos não devem substituir os grandes.
