A escultura apresenta a figura bíblica de Moisés, no momento em que este desce do monte Sinai com as tábuas dos dez mandamentos e se depara com os israelitas a adorar um bezerro de ouro.
Quando Michelangelo começou a esculpir a figura de Moisés, em 1513, já era um artista reconhecido em Itália. Na época, Florença era o centro de arte da Europa e o berço dos melhores artistas do continente.
O pintor conseguiu destacar-se ao ganhar as comissões para criar a “Pietà”, agora na basílica de São Pedro, e “David”, na catedral de Florença. Foi também nesta altura que muitos artistas nascidos em Florença, como Leonardo da Vinci e Andrea del Verrocchio, saíram da cidade à procura de melhores comissões.
Nesta conjuntura, Michelangelo ganhou a fama de “homem do Renascimento” e atraiu a atenção do Papa Júlio II – daí ter pintado o teto da Capela Sistina, um trabalho que durou quatro anos.
Após completar o teto da capela, Michelangelo encontrou em “Moisés” a realização em escultura das várias figuras que pintou na capela e dedicou cerca de dois anos da sua vida à obra.
A escultura apresenta a figura bíblica de Moisés do Êxodo, no momento em que este desce do monte Sinai com as tábuas dos dez mandamentos e depara-se com os israelitas a adorar um bezerro de ouro – que representava os falsos deuses.
Na obra de Michelangelo, Moisés aparece imponente, sentado com as Tábuas da Lei debaixo do braço e acariciar a barba com a outra mão. Mas o elemento mais premente da escultura são os dois cornos na cabeça de Moisés, que tem levantado mistérios há vários anos.
De acordo com o National Geographic, especialistas em arte renascentista já conseguiram explicar que era comum algumas personagens da Bíblia serem assim representadas, devido a uma tradução de uma palavra.
Em Hebreu não se escrevem vogais. Tendo isto em mente, nos finais do século IV, quando o padre São Jerónimo de Estridão traduziu a Bíblia desde o Grego e Hebreu para o Latim, enganou-se numa palavra. A confusão começou quando o tradutor deparou-se no Êxodo 34 e 35 com a palavra “KNR”, que se pode interpretar como “keren” – radiante, luminoso, com raios de luz – ou como “karan” – chifres.
“E os filhos de Israel viram então os raios de luz que emanavam da face de Moisés”, pode ler-se na maioria das Bíblias. São Jerónimo, contrariamente, optou por traduzir o texto assim: “E os filhos de Israel viram então os chifres que emanavam da face de Moisés”.
Embora a tradução possa explicar os chifres da escultura, até hoje, ainda não se sabe porque é que São Jerónimo de Estridão decidiu traduzir a passagem do Êxodo desta forma.
Pois a bíblia é terrena. O que conta são histórias adequadas aquela época. Por isso a igreja decai. Se realmente existisse o divino a bíblia teria sido todos os anos atualizada até hoje.
Tu não existes. Devias ter feito a ultima actualização versão 2018 depois de Cristo e estarias actualizado até hoje.
Não se trata de chifres, e sim bastões (ou feixes) de luz. Em qualquer pintura de Moisés é possível encontrar isso, e aí só não há porque é uma escultura.
Michelângelo não cometia erros em sua obras porque era extremamente culto seus trabalhos são considerados modelos de perfeição. Na verdade moisés não era o puro profeta que se autoproclamou, mas sim um personagem histórico que retirou um povo de suas casas e empregos para escraviza-los em nome de uma entidade megalomaníaca. E como se não bastasse, usurpou a cultura egípcia ao gravar nas tábuas os dez mandamentos que era um conjunto de regras populares no egito. Como ele foi filho adotivo da filha do faraó, conhecia bem a cultura e os mistérios daquela civilização. Assim, os chifres em sua cabeça representam a verdadeira natureza de suas ações manipuladoras.
Quantos absurdos uma pessoa sem fé pode dizer. A fé é dom divino e não é pra qualquer um.No dia da prestação de contas, vc vai se arrepender de dizer tantas baboseiras sobre o livro sagrado.