Um comunicado da EDP revela que António Mexia é o nome proposto para presidente do Conselho de Administração Executivo e Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, é o proposto para presidente do Conselho Geral e de Supervisão.
A assembleia geral de acionistas agora convocada pelo núcleo duro de acionistas está marcada para o próximo dia 5 de abril. No ponto nove da agenda de trabalhos está a eleições dos órgãos sociais do grupo, do Conselho Geral e de Supervisão ao Conselho de Administração Executivo.
António Mexia deverá assim continuar à frente da empresa, pelo menos até 2020, depois de já ter no currículo onze anos como presidente executivo da EDP.
A continuidade de António Mexia tinha sido posta em causa quando este foi constituído arguido na investigação do Ministério Público aos contratos entre o Estado e a EDP sobre rendas garantidas (os chamados CMEC), mas a China Three Gorges sempre reiterou “total confiança” em Mexia.
Por sua vez, Luís Amado, ex-ministro do governo de José Sócrates, será o presidente do Conselho Geral e de Supervisão (chairman), onde era já o número dois, atrás de Eduardo Catroga.
No documento, além dos nomes de Mexia e Amado, foram ainda propostos como membros João Manso Neto, António Fernando Melo Martins da Costa, João Manuel Marques da Cruz, Miguel Stilwell de Andrade, Miguel Nuno Ferreira Setas e Rui Lopes Teixeira, bem como Maria Teresa Isabel Pereira e Vera Pinto Pereira.
O mandato dos atuais membros do Conselho de Administração Executivo da EDP terminou a 31 de dezembro.
O Diário de Notícias relembra que a China Three Gorges é a principal acionista da EDP, com 23,3% do capital, seguindo-se a americana Capital Group, 12%, a BlackRock, também dos EUA, com 5%, os chineses da CNIC, 3,02%, a State Street, 2%, sendo que ainda há representantes portugueses, de Espanha, Argélia e dos Emirados Árabes Unidos.
Saem dum poleiro e ja têm lugar noutro, é um festival autêntico!!!