Ao que tudo indica, os autocarros 100% elétricos devem começar a circular no final de 2023. A ligação de metrobus entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Império, no Porto, terá sete paragens ao longo dos seus 3,8 quilómetros de extensão.
A implementação dos autocarros deverá ser feita até ao final de 2023. Já a segunda linha de metro entre o Porto e Gaia, que inclui a construção de uma ponte sobre o Douro, estará concluída no final de 2025.
Além da travessia, a cerca de 500 metros da ponte da Arrábida, a ligação terá oito estações: seis subterrâneas e duas à superfície.
Antes disso, a ligação por metrobus entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Império tem “um elevado potencial de procura, com ganhos significativos de aumento de passageiros para o sistema de transportes coletivos”, cita o Jornal de Notícias.
De acordo com o PRR especifica-se que para o serviço serão comprados 12 autocarros 100% elétricos. O trajeto de 3,8 quilómetros terá sete estações, “de 30 metros de comprimento e cais laterais de três metros de largura”.
O projeto tem levantado muitas dúvidas a quem mora na zona da Avenida do Marechal Gomes da Costa, que teme pelas árvores da placa central.
O documento não especifica por onde seguirão os autocarros, citando apenas que os veículos usarão uma “faixa de rodagem exclusiva e segregada para evitar o congestionamento de tráfego e aumentar a rapidez de circulação”.
A estimativa de custo de empreitada da ponte é de 50 milhões de euros, e a nova travessia vai ter vias para peões e bicicletas, ligando o Campo Alegre, no Porto (entre a Faculdade de Letras e a Faculdade de Arquitetura), à VL8 (junto ao Arrábida Shopping), em Vila Nova de Gaia.
Rui Moreira, presidente da Câmara, já garantiu que não haverá cortes de árvores. Nesse contexto, poderá colocar-se a hipótese do canal para o metrobus ocupar uma das atuais faixas de rodagem em cada sentido.
Segundo a autarquia, o metrobus é operado com autocarros em vias completamente
segregadas que têm prioridade sobre os outros veículos sempre que houver
cruzamentos. Ou seja, são os próprios autocarros que acionam os semáforos, tal
e qual acontece com o Metro de superfície atual, sobre carris.
A solução, presente em muitas cidades do mundo, funciona de uma forma muito eficaz em cidades como a do México ou em Istambul, onde foi implementado em 2005, refere a autarquia portuense.
Se são autocarros por que razão metrobus? Será mais pelo prazer de um novo nome a juntar aos existentes!