A Metro de Lisboa vai vender o seu património imobiliário, que não é considerado estratégico para a atividade, de forma a financiar a extensão da rede a compra de novos equipamentos.
De acordo com o Jornal de Negócios, que avança com a notícia nesta sexta-feira, a empresa pública prevê um investimento na ordem dos 266 milhões de euros na expansão da rede de transportes, incluindo material circulante e sinalização.
Para conseguir arrecadar parte deste valor, o Metro da capital deverá vender um terreno de seis hectares em Sete Rios, em Lisboa, que poderá gerar 30 a 40 milhões de euros. Esta indicação consta do plano de atividades e orçamento para 2018 da empresa.
Além do terreno em Sete Rios, o Metro de Lisboa pretende ainda vender durante este ano cerca de 36 apartamentos que que é proprietária em Sintra e Odivelas, cujo valor global de venda foi orçamentado em 300 mil euros.
De acordo com o Orçamento da empresa pública para este ano, existiam ainda para venda uma loja em Telheiras e uma Vivenda da Alameda das Linhas de Torres, cujos valores ainda não estavam estimados,
Com a venda de património, o Metro “pretende preparar os seus ativos ‘não essenciais à operação’ para poderem ser transacionados no mercado imobiliário e, com isso, contribuírem para financiar o investimento programado nas novas linhas e nos novos equipamentos”, disse fonte oficial do Metro de Lisboa ao Jornal de Negócios.