Tempo: atenção às grandes diferenças entre sexta e sábado. Vem aí poeira, granizo e trovoada

Descida de 13 graus. Voltam as poeiras do Norte de África. Vem aí chuva por vezes forte, além de granizo e trovoadas.

Estamos no início de Junho e, analisando a meteorologia, por vezes parece que estamos realmente perto do Verão. Mas noutros aspectos parece que não.

Atenção ao que vai acontecer no resto desta semana, especialmente entre quinta e sexta-feira ou entre sexta e sábado.

Num panorama geral e, ao espreitar o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, verificamos que em nenhum distrito se prevê chuva para quinta-feira; mas logo no dia seguinte, para sexta, há previsão de chuva para quase todo o território de Portugal continental.

Depois, numa análise mais detalhada, vemos que há diferenças significativas de temperaturas. Por exemplo, no Porto, os 22 graus de quinta-feira transformam-se em 33 graus na sexta-feira. São 11 graus de diferença de um dia para o outro.

Também há descidas consideráveis de quinta para sexta: Beja, Évora e Faro vão registar descidas de 6 ou 7 graus, passando todos para temperaturas abaixo dos 28 graus.

Mas a escala será outra na transição de sexta-feira para sábado… Na grande maioria das capitais de distrito haverá descidas muito acentuadas de temperatura.

Os destaques serão a Norte: em Braga, 36 graus na sexta, 23 graus no sábado; descida de 13 graus. No Porto passa de 33 para 21, numa descida de 12 graus.

Em Castelo Branco e Coimbra (de 34 para 23 graus), em Vila Real (33-22) e em Viseu (32-21) haverá quedas de 11 graus.

Guarda vai passar de 29 para 19 graus, Aveiro e Viana do Castelo descem 9 graus, Bragança, Leiria, Portalegre e Santarém baixam 8 graus de um dia para o outro.

Há algo que se mantém na generalidade, de sexta para sábado: previsão de chuva, por vezes forte.

A chuva deve chegar acompanhada por granizo e trovoadas, indicou meteorologista do IPMA, Jorge Ponte, no jornal Correio da Manhã. A depressão passa dos Açores para a Madeira e, depois, para Portugal continental.

A maior nebulosidade também terá companhia: o regresso de poeiras provenientes do Norte de África.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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