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Mesquita Machado, Presidente da Câmara de Braga entre 1976 e 2013
Ex-presidente da Câmara de Braga foi constituído arguido no “Caso das Convertidas”, processo ligado à expropriação de vários edifícios da cidade em prol da sua filha e genro.
Mesquita Machado foi esta quarta-feira constituído arguido no âmbito do designado “Caso das Convertidas”, estando indiciado pelos crimes de prevaricação e de participação económica em negócio, confirmou a Procuradoria-Geral da República ao jornal Público.
O ex-presidente da Câmara de Braga, que dirigiu a autarquia durante 37 anos, foi ouvido no Tribunal dessa mesma cidade e ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
Segundo a PGR, o seu antigo vice-presidente, Vítor Sousa, também foi constituído arguido no mesmo caso, meses depois de ser fortemente indiciado por suspeitas de corrupção quando era administrador dos Transportes Urbanos de Braga.
Em causa está a votação de uma decisão da câmara, de maio de 2013, para expropriar três prédios da cidade, que tinham ligações à família de Mesquita Machado, por três milhões de euros.
Na altura, a expropriação foi justificada com a necessidade de serem utilizados para a construção de uma nova Pousada de Juventude.
Os três edifícios pertenciam à sociedade CCR Construção, de que era sócio o seu genro, até poucos dias antes do negócio ser aprovado em reunião de Câmara.
Segundo o Público, os imóveis serviram também de garantia para um crédito pedido em 2011 ao Banco Comercial Português pela empresa do genro.
Apesar da venda dos prédios, mesmo antes da decisão da expropriação, à Urbimodarte, a hipoteca, no valor de 2,7 milhões de euros terá continuado em nome da filha de Mesquita Machado e do seu marido.
A expropriação acabou por ser revogada pelo novo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, na primeira reunião do seu mandato, ainda em 2013.
O ex-presidente da Câmara já tinha sido ouvido em março, na qualidade de testemunha, no qual estão também envolvidos todos os vereadores que aprovaram a expropriação.
ZAP
Este é que se encheu! Esteve mais anos no poder do que Salazar! Que a Justiça não seja leve apesar de pouco lhe conseguirem apanhar! O sujeitinho é esperto como um rato e só deixou dívidas à autarquia!
Este artista é arguido em montes de processos e não há mabeira de ser condenado pelo lindo serviço que fez em Braga durante quase 4 décadas.
O vizinho de Barcelos (Fernando Reis) também anda por aí como se nada fosse!…