Mercedes Benz
Mercedes EQE 350, modelo entrada de gama dos veículos elétricos da marca
A Mercedes-Benz anunciou novos preços para a subscrição do seu ‘Aumento de Aceleração’, um bloqueio de software cuja remoção, paga, permite aos elétricos EQE e EQS acelerarem mais rapidamente — por cerca de 54 euros por mês.
A fabricante alemã de automóveis Mercedes-Benz anunciou novos preços finais para o seu controverso serviço de “Aumento de Aceleração” por subscrição paga, que permite maior desempenho da viatura (sem qualquer intervenção física) dos atuais modelos EQE e EQS.
Segundo a Car and Driver, no caso dos EQE 350 AWD e SUV, os novos preços Aumento de Aceleração começam agora em 54 euros por mês, ou 540 auros por ano, se quisermos poupar duas mensalidades.
Entretanto, os maiss caros EQS 450 AWD e correspondente SUV têm um mais alto de 80 euros mensais — ou 800 por ano.
Em novembro, a empresa alemã revelou uma nova funcionalidade chamada “Acceleration Increase“, que aumenta a capacidade de aceleração do seu carro — ou melhor, desbloqueia essa capacidade, que está bloqueada por software à saída do stand — e que custaria aos interessados cerca de 1000 euros por ano.
A nova característica está especificamente disponível para os automóveis Mercedes-EQ EQS e EQE e irá permitir aumentar a produção do motor elétrico de 215 quilowatts para 260 quilowatts para os modelos EQE e 265 quilowatts para 330 quilowatts para os modelos EQS.
Os proprietários de um Mercedes-EQ, a linha de carros totalmente elétrica da empresa, podem assim subscrever a “Acceleration Increase” para alegadamente eliminar 1 segundo do tempo de aceleração de 0 a 96 quilómetros por hora.
Esta é a mais recente iniciativa de uma construtora automóvel no sentido de lançar características ou extras nas suas viaturas que apenas estão acessíveis num modelo de subscrição paga — tendência recente que está a gerar controvérsia e chamar a atenção dos legisladores da União Europeia e Estados Unidos.
Os EQS e EQE não são os únicos carros elétricos artificialmente limitados a oferecer desbloqueios pagos. A Tesla foi pioneira na venda deste tipo de opções bloqueadas por software, ao oferecer um desbloqueio por 2.900 euros para os condutores poderem usar a capacidade total da bateria de alguns Model S mais antigos.
O ano passado, a BMW anunciou que iria cobrar uma taxa recorrente por lugares aquecidos, no valor de 16 euros por mês, 160 dólares por ano, ou 370 euros por acesso ilimitado.
