Melhor baguete de Paris é portuguesa e vai à mesa de Hollande

Mark H. Anbinder / Flickr

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A pastelaria “Aux Délices du Palais“, cujo dono é português, ganhou pela segunda vez o prémio para a ‘Melhor Baguete de Paris’, e irá fornecer o Palácio do Eliseu no próximo ano.

António Teixeira chegou a França com seis anos. Em 1998 ganhou a Melhor Baguete de Paris. Em 2014, o filho, Anthony Teixeira, seguiu as pisadas do pai e voltou a conquistar o galardão.

“Há muito mais visibilidade porque na primeira vez que ganhámos, podiam dizer que foi um bocado de sorte. Agora mostrámos que a haver sorte, é mínima. Hoje temos uma qualidade comprovada, não é uma sorte”, disse hoje à agência Lusa António Teixeira.

Questionado sobre a origem da sabedoria que leva a família a conquistar os troféus, António Teixeira responde que não a foi buscar a Portugal, porque aprendeu o ofício com franceses, mas não nega que haja uma certa “saudade portuguesa” na massa do melhor pão de Paris.

O filho, Anthony Teixeira, reconhece os ensinamentos da pai e espera agora ganhar o prémio no concurso que abrange toda a região de Paris.

“Ele deu-me algumas bases e depois fazemos à nossa maneira, melhoramos de ano para ano”, afirma.

“É um grande orgulho porque tenho 24 anos”, revelou Anthony, que considera “incrível” a possibilidade de fornecer o Eliseu.

Para concorrer à Melhor Baguete de Paris o produto deve ter entre 55 e 65 centímetros, pesar 250 e 300 gramas e ter um nível de sal de 18 gramas por quilo de farinha. As baguetes concorrentes são de seguida avaliadas segundo critérios de cozedura, gosto, odor e aparência.

Concorreram este ano 187 baguetes, avaliadas por um júri composto por 15 membros, entre os quais o vencedor da Melhor Baguete de Paris de 2013.

/Lusa

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