Medina impede intervenção de munícipe em reunião da Câmara e expulsa-o da sala

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Esta quinta-feira, Fernando Medina impediu um munícipe de falar numa reunião pública da Câmara Municipal de Lisboa. O indivíduo acabou por ser expulso pelo autarca.

Esta quinta-feira, numa reunião pública da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina impediu um munícipe de falar. A pedido do autarca, o indivíduo acabou por ser expulso da sala pela Polícia Municipal, saindo a gritar que iria pôr termo à vida.

Segundo o Observador, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa tinha acabado de anunciar o ponto 3 da ordem de trabalhos quando um cidadão se levantou e pediu a palavra. Medina recusou, por estar a interromper a sessão.

“O senhor não tem direito à palavra neste momento. Está a interromper uma reunião de câmara”, disse, pedindo para o munícipe abandonar a sala de reuniões.

O autarca tentou prosseguir a reunião, mas o munícipe não desistiu e continuou a interromper, insistindo que tinha o direito de falar. A Polícia Municipal tentava convencer o indivíduo a sair, mas este ia ficando cada vez mais exaltado com a situação. Acabou por ser retirado da sala.

Todos os munícipes inscritos no período do público tinham sido chamados e Medina frisou que o cidadão em questão não se tinha manifestado nesse momento. Além disso, o munícipe tinha uma reunião marcada com a Unidade de Coordenação Territorial (UCT) e uma inscrição para a Assembleia Municipal, pelo que o motivo que o levava a pedir a palavra já estaria a ser resolvido.

João Gonçalves Pereira, vereador do CDS-PP, e João Ferreira, vereador do PCP, defenderam o munícipe, afirmando que este tem o direito de intervir tantas vezes quantas desejo no espaço público e no tempo que é reservado para o efeito.

Por sua vez, Fernando Medina defendeu que não se pode ouvir sempre as mesmas pessoas quando não há qualquer desenvolvimento sobre o caso, especialmente quando há agendamentos com os serviços municipais.

Além disso, segundo as explicações do autarca, o indivíduo não estava inscrito para falar, não pediu a palavra no tempo que era destinado ao público e interrompeu uma reunião de Câmara. E reforça: a interrupção “de forma intempestiva não é aceitável”.

ZAP //

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10 Comments

  1. Pois, dei-me ao trabalho de ver o vídeo (para quem não se quiser dar ao trabalho de procurar, ver no ponto 2:20:32).
    O senhor quis intervir anteriormente, numa outra reunião aberta ao público. Apesar de estar inscrito, foi-lhe dito para voltar na seguinte reunião. Assim fez e compareceu à reunião onde acabaria por se verificar este triste episódio. Tentou inscrever-se para falar (apesar de já ter indicações para falar, prestadas na última reunião). Nem ele, nem uma senhora, foram aceites para falar, embora depois a senhora tenha constado da lista de pessoas que foram chamadas para intervir. Isto aconteceu mesmo havendo disponibilidade temporal de ouvir mais pessoas.
    Quando o senhor interviu, foi mandado calar e foi chamada a polícia para colocar o senhor na rua, o que aconteceu recorrendo à força.
    O protagonista do episódio (aquele a quem chamam presidente) é um rapaz que chegou à presidência sem voto dos cidadãos, mais ou menos como acontecia na monarquia, que iniciou a sua vida ativa nas associações e federações de estudantes (quem conhece a realidade sabe do que estou a falar), que teceu duríssimas críticas a um presidente de junta por estar ao lado do povo e não querer parquímetros que iriam atrapalhar muito as pessoas dessa junta de freguesia. É também um rapaz com jeito para o negócio, principalmente no imobiliário e a gastar o que é nosso, em negócios de milhões, com proveito para…

  2. Este Presidente era um autêntico lambe-botas de Costa. Já aparenta similitude com tiques de ditadura ! Para onde caminhamos?

  3. Isso não se passa só em Lisboa, isso é o pão nosso de cada dia em todos e repito em todos os municípios deste Portugal e ainda querem dar mais poder a esses senhores. viva a democracia!

    • Verdade….. Ainda não chegaram ao cumulo de me expulsarem mas não respondem às perguntas, provávelmente incómodas…. Mas também é verdade que somos muitos poucos os que se preocupam com a fiscalização pública dos autarquas e que utilizam os periodos de intervenção pública para esse efeito…. Ainda são heranças do fascismo, talvez impregnadas nos genes… Somos um povo de bananas que pagam sempre sempre e não bufam nada…… Já desisti porque ELES levam sempre a melhor e não quero ver os meus filhos perseguidos pelo meu discurso NÃO politicamente correcto.

  4. Já e mesmo já…Fora esse medina,pois o feito é repugnavel….
    Qual o mal de ouvir o municipe???
    Se não gostasse é problema do medina…
    Mas o municipe representa os liboetas…Todos.
    Já fora com esse medina.
    Deve ter o rabo preso….

  5. querem conhecer uma pessoa deem-lhe poder!
    é caricato um trabalhador (presidente da camara) agir desta forma perante o seu patrão (municipe)

  6. Este artista democrata à xuxalista vai-nos habituando ao que há-de estar para vir… sobe ao poder sem ser eleito (tal como aquele a quem lembeu e lambe as botas), sobe ao Pico sem ignorando as regras instituidas (terá pago a tal multa ou foi/sera condecorado?)… Enfim um esbirro que os conterraneos Portuenses devem desejar por muito tempo lá para os lados da Mouraria!

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