O ministro as Finanças, Fernando Medina, garante que o próximo Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) terá medidas para ajudar a reforçar a capitalização às empresas, considerando que esta é uma “resposta adequada” num momento de subida das taxas de juro.
Medina assegura que os “instrumentos de reforço de capitalização às empresas” serão “um pilar no próximo Orçamento do Estado na dimensão associada ao reforço estrutural da economia”.
Este reforço dos capitais próprios “vem num momento particularmente oportuno”, com as taxas de juro a subir, sendo, por isso, a “resposta adequada”, defende o ministro.
“A resposta adequada ou a oportunidade que se abre num momento de subida das taxas de juro é sabermos transmitir uma mensagem muito clara a todo o sector económico e produtivo de que é essencial o reforço da base de capitais próprios”, não só para “a estabilidade das empresas, mas também para o desenvolvimento de projectos futuros e solidez do sistema financeiro”, destaca Medina.
Sem entrar em detalhes nem responder às questões dos jornalistas sobre o conteúdo destas medidas, Medina diz apenas que esta é uma área onde o Governo tem vindo “a trabalhar” e na qual apresentará “medidas concretas, efectivas”.
Estas declarações surgem no âmbito da sessão de abertura do lançamento do novo ‘website’ do Guia do Emitente, uma nova ferramenta digital que, segundo a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visa “acompanhar e ajudar as empresas a tomarem decisões informadas de financiamento, com base no conhecimento das alternativas”, considerando “aquelas que melhor se adaptam à sua visão e ambição”.
O Guia do Emitente disponibiliza, assim, informação sobre “as etapas da jornada de acesso ao mercado de capitais” – desde o planeamento até à admissão à negociação, passando pela preparação e pela oferta – dando a conhecer “as características, vantagens e desvantagens das diferentes opções disponíveis às empresas”.
ZAP // Lusa