O calor não vai embora. Máximas podem chegar aos 38 graus e perigo de incêndio agrava-se

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Perigo máximo de incêndio em seis concelhos de Faro. Temperaturas podem ultrapassar os 35 graus em quatro distritos.

O perigo de incêndio rural vai agravar-se gradualmente até sábado, acompanhando a subida das temperaturas máximas que na sexta-feira podem chegar aos 38 graus em Santarém, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou esta quarta-feira os concelhos de Monchique, Portimão, Silves, Loulé, Tavira e São Brás de Alportel, no distrito de Faro, em perigo máximo de incêndio rural.

De acordo com a previsão do IPMA, na sexta-feira as temperaturas máximas podem chegar aos 38 graus Celsius em Santarém, 37 em Setúbal e 36 em Évora e Beja.

Este risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vai de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para esta quarta-feira no continente céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade matinal em alguns locais da faixa costeira ocidental, vento em geral fraco, podendo ser forte nas terras altas até ao meio da manhã e descida da temperatura máxima no Algarve.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 12 graus Celsius (na Guarda) e os 22 (em Portalegre) e as máximas entre os 25 (no Porto e em Aveiro) e os 34 (em Évora e Beja).

A meteorologista Ângela Lourenço, do IPMA, confessou a semana passada que se o cenário da influência da crista anticiclónica persistir e o episódio de tempo quente se prolongar por mais dias, em especial na região Sul, poderá ocorrer uma onda de calor.

Lusa //

2 Comments

  1. É preciso averiguar se as elevadas temperaturas dos meses de Setembro e de Outubro estão a ser provocadas pela Natureza ou pelo Homem.
    Caso se verifique a última hipótese o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, o Sr.º Primeiro-Ministro, António Costa, e os partidos políticos que se encontram na Assembleia da República (AR) têm de ser chamados à responsabilidade.

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