Luís Marques Mendes considera que o Governo “devia explicar melhor” a decisão de libertar 1.200 presos das cadeias portuguesas.
No seu habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes admitiu que “tinha de ser feita alguma coisa nas prisões” e, por isso, compreende a decisão tomada pelo Governo. No entanto, o comentador alertou para a necessidade de serem prestados novos esclarecimentos para que se evite “alarme, populismos políticos e revoltas dentro do sistema prisional”.
De acordo com o Observador, esta foi a única crítica dirigida ao Governo de António Costa, que, segundo o comentador, agiu bem ao decretar medidas “duras, mas necessárias“, sobretudo nesta altura da Páscoa.
Da mesma forma, referiu, o Presidente da República agiu igualmente “bem” ao decidir promulgar o estado de emergência e pela comunicação “realista”, mas esperançosa que dirigiu ao país.
Sobre as opiniões divergentes sobre o uso de máscara, Marques Mendes chamou a atenção para o facto de outro organismo – o Conselho de Escolas Médicas – ter dito o contrário do que tem sido afirmado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), ao defender o uso generalizado de máscara por parte da população.
“Não sou especialista e não vou dar palpites – seria um abuso -, mas recomendava uma coisa: estes dois organismos mais um terceiro ou um quarto, deviam reunir, discutir, chegar a conclusões e dar uma orientação clara”, afirmou.
Esta semana, Rui Rio mostrou-se disponível para formar um Governo de salvação nacional. Sobre este ponto, Luís Marques Mendes considerou que a sugestão “pode soar bem, mas tem pouco conteúdo”. “Acho que não vai acontecer e acho que não é uma boa solução para a democracia”, declarou.
Para o comentador, este governo só poderia ser de Bloco Central e esta solução não lhe parece ideal por vários motivos. “Um Bloco Central acabava com a ideia de alternativa. Se os dois principais partidos estão de mão dada, juntos dentro do Governo, acaba a alternativa.” Além disso, sublinhou que as divergências internadas do PS e do PSD iam fazer-se sentir dentro do Governo.
Ainda assim, a aprovação de orçamentos – quer de Estado quer retificados – será um problema no futuro. “PS e PSD terão de fazer um esforço para se entenderem. Isso é do interesse nacional e deve estar acima de tudo. Não precisam de estar juntos no Governo para aprovarem orçamentos”, concluiu.
E o que seria de nós sem a opinião do meio metro de advogado sabichão?
Ficávamos todos atrasados como tu…da-se… livra…antes ouvir o anão que ficar burro como tu!