O primeiro-ministro anunciou, esta sexta-feira, a construção, nos próximos seis a oito anos, de sete novos navios para a Marinha portuguesa, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar (LPM).
António Costa falava nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, na cerimónia de batismo do Navio-Patrulha Oceânico (NPO) Sines, o primeiro de dois em construção nos estaleiros da subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
A capitão-tenente Mónica Martins será a comandante do navio, que tem uma guarnição de 44 elementos. A mulher do primeiro-ministro, Fernanda Tadeu, é a madrinha da embarcação.
O chefe do Governo revelou que o investimento nos sete novos navios se integra no compromisso assumido por Portugal junto da NATO de reforço do dispositivo das Forças Armadas até 2024, e adiantou que a construção será efetuada na indústria portuguesa.
“Cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial”, disse.
António Costa adiantou que, no total, serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente.
Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.
“É um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas”, concluiu.
// Lusa
“deja vu” e as eleicoes estao à porta…