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Marcelo quer estar na sombra até tomar posse (mas não o deixam)

Marcelo Rebelo de Sousa só toma posse no próximo dia 9 de Março como novo Presidente da República e até lá, vai tentar manter-se longe das câmaras. Mas, dada a sua marca de estrela da televisão, talvez não consiga fazê-lo.

O ex-comentador televisivo deverá limitar a exposição pública ao mínimo possível, enquanto já prepara a equipa que o vai acompanhar na sua aventura como Presidente da República, conforme apurou o Diário de Notícias.

O jornal nota que Marcelo vai manter a actividade académica e na Fundação, mas que não deve dar nenhuma entrevista até tomar posse, apostando na “prudência para não haver deslizes“.

Depois de na semana passada, ter sido filmado pela SIC, no âmbito de uma reportagem especial, a conduzir aparentemente, sem cinto de segurança e a estacionar num lugar reservado a deficientes, Marcelo pretenderá evitar inconvenientes que prejudiquem a sua imagem em estado de graça.

Mas será difícil àquele que será o Presidente da República de Portugal mais mediático de sempre manter-se longe dos holofotes.

Nos últimos dias, várias publicações da imprensa dita mais séria à cor-de-rosa, passando por televisões e jornais, têm dedicado espaço a Marcelo, nas suas diversas facetas.

A TVI24 tem anunciado um especial sobre o novo Presidente da República no âmbito dos bastidores da campanha eleitoral e o professor até é capa da revista masculina GQ, onde aparece num estilo de modelo sessentão sensual.

Marcelo Rebelo de Sousa na GQMesmo que não queira, Marcelo deverá manter-se no topo das notícias, tanto mais porque a sua imagem “vende”.

E os dados avançados pelo CM de que o Jornal das 8 da TVI, onde comentava a política nacional ao domingo, perdeu, em média, 210 mil telespectadores desde a sua saída, comprovam-no.

Alheio ao mediatismo que o ajudou a chegar à Presidência, Marcelo começa nesta semana, a preparar a equipa que o vai acompanhar em Belém e ainda não há muitos nomes na roda de especulações.

O DN aponta o nome de João Silveira Botelho, o administrador da Fundação Champalimaud, como um dos “mais fortes” para chefe da casa civil.

De resto, o jornal sustenta que nem o director de campanha de Marcelo, Pedro Duarte, nem o publicitário Rodrigo Moita de Deus, que também apoiou a campanha, ou sequer o seu mandatário nacional, Fernando Fonseca Santos, vão fazer parte da equipa do novo Presidente da República.

SV, ZAP

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