O novo Governo toma posse na próxima quarta-feira. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis comentar os novos protagonistas escolhidos por António Costa, mas se fosse primeiro-ministro “formaria um Governo com outras pessoas”.
Se Marcelo Rebelo de Sousa fosse líder do Executivo, as escolhas para o novo elenco governativo seriam outras.
“Nunca comento a orgânicas do Governo, são escolhas do primeiro-ministro: cada primeiro-ministro escolhe a organização que é melhor. E depois escolhe as pessoas que entende que são as mais adequadas do seu ponto de vista. Do seu ponto de vista”, disse, em declarações aos jornalistas no Algarve, à margem do 12º Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP).
“Não sou primeiro-ministro, sou Presidente da República, não sou eu que tenho de formar o Governo. Eu formaria certamente um Governo como primeiro-ministro noutra área política e com outras pessoas, mas não existe esse filme”, acrescentou, citado pelo Expresso.
Quanto à dimensão do Governo, que encolheu para 17 ministros, Marcelo referiu que o “primeiro-ministro, perante uma situação, escolhe se quer uma equipa muito longa, ou mais curta”. “Se mais curta e mais concentrada e mais centralizada na liderança e constituída por pessoas mais próximas de si e que entende que é uma equipa coesa.”
“É como os treinadores. Vemos às vezes os jogos e na bancada e dizemos: ‘porque demora tanto tempo a substituir?’ ou ‘porque é que escolheu A e não B'”, comparou. “É uma escolha do treinador.”
Esta semana, o Público noticiou que Marcelo Rebelo de Sousa exigiu a António Costa que João Gomes Cravinho fosse afastado da pasta da Defesa, que vai agora ser da responsabilidade de Helena Carreiras, argumentando que há um mau ambiente entre o ministro e as chefias militares.
Já sobre a saída de Alexandra Leitão, que na legislatura anterior foi ministra da Modernização do Estado e Administração Pública, o Correio da Manhã avançou que o Presidente terá ficado descontente com a decisão do primeiro-ministro.
A cerimónia de tomada de posse do novo Executivo está agendada para a próxima quarta-feira, dia 30 de março, às 17 horas, no Palácio da Ajuda.
E bem… comentadores não faltam…
Por alguma razão os eleitores escolheram de forma categórica, contra tudo e contra todos, incluindo o PR, um novo governo do PS e de António Costa.
O que não é normal é a mídia e a oposição continuarem a ter um comportamento odioso, falacioso, demagógico… o povo já deu resposta a isso.