Marcelo explica a felicidade “relativa” com Costa

Manuel De Almeida / Lusa

Em 2019 “o mundo crescia, a Europa crescia e Portugal estabilizava finalmente” – mas depois apareceram a pandemia e as guerras.

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a criar algum alarido político, ao dizer que a felicidade era maior nos tempos em que António Costa era primeiro-ministro.

“Dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase 8 anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos“, comentou o presidente da República.

“Era tudo relativo, era uma felicidade relativa, mas, comparado com o que vinha por aí, era uma felicidade”, considerou o Presidente da República.

Já na altura, o chefe de Estado soltou essa frase quando falava sobre mudanças constantes e da “reconstrução permanente da História”.

Já nesta quinta-feira, e para esclarecer dúvidas, Marcelo explicou que estava a falar dos tempos pré-pandemia e pré-guerras.

“Estava-me a referir a uma conversa com ex-primeiro-ministro António Costa antes da pandemia. Naquela altura, em 2019, em que o mundo crescia, a Europa crescia e Portugal estabilizava finalmente, depois da resolução de problemas do sistema bancário e da saída défice excessivo, eu dizia: ‘Olhe, estamos numa situação tal que, um dia, quando olharmos no futuro, poderemos dizer isto [“Éramos felizes e não sabíamos”].

“E tinha razão: veio a pandemia, depois vieram as guerras. E, quando olhamos para o presente, os problemas são bem mais difíceis, o mundo não cresce, a Europa não cresce… E olhe: éramos felizes relativamente e não sabíamos que éramos tão felizes, comparando com o panorama que temos agora à nossa volta”, completou Marcelo Rebelo de Sousa, em conversa com os jornalistas.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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