O ex-ministro da Economia chegou esta manhã ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, meia hora depois do previsto, para ser interrogado, acompanhado pelo seu advogado.
Manuel Pinho não chegou a ser interrogado pelo procurador Hugo Neto, no âmbito do processo EDP, e saiu do edifico às 11h12. O advogado, Ricardo Sá Fernandes, explicou que houve “razões processuais que levaram” a que a sessão fosse adiada e que ainda não foi marcada uma nova audição.
O Ministério Público irá emitir um comunicado em breve a explicar a situação.
Na segunda-feira, em declarações à Lusa, o advogado disse que este interrogatório foi marcado “de supetão” e que se ia encontrar nesse dia com o seu cliente, acabado de chegar do estrangeiro.
Ainda nesta terça-feira, pelas 15h00, está agendada uma audição parlamentar com Manuel Pinho, na sequência de um requerimento do PSD, votado favoravelmente em 2 de maio.
Em maio, em comunicado, o advogado revelou que o ex-ministro, que deixou de ser arguido no caso EDP, estaria disposto a prestar “todos os esclarecimentos” aos deputados, mas só depois de ser interrogado pelo Ministério Público.
Em 19 de abril, o Observador noticiou as suspeitas de Manuel Pinho ter recebido, de uma empresa do Grupo Espírito Santo, entre 2006 e 2012, cerca de um milhão de euros.
Os pagamentos, de acordo com o jornal, terão sido realizados a “uma nova sociedade offshore descoberta a Manuel Pinho, chamada Tartaruga Foundation, com sede no Panamá, por parte da Espírito Santo Enterprises — também ela uma empresa offshore sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas e que costuma ser designada como o ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo”.
Manuel Pinho foi Ministro da Economia e da Inovação entre 2005 e 2009, no Governo maioritário de José Sócrates.
ZAP // Lusa
Que conveniente… o que esta gentalha arranja p/ adiar as situações que lhes são incomodas !!!
São uma corja do pior que há.
Outro artista desta nossa ”democracia”, e ninguém o mete na pildra.
NAO FOI PORQUE E SO LADOIS EM PORTUGAL TEMOS VERGONHA