Mansão do século XVIII “viajou” 80km nos Estados Unidos à procura de um futuro melhor

Uma mansão com 255 anos foi movida este mês de Easton, em Maryland, para Queenstown, uma cidade no mesmo estado norte-americano, num percurso de 80 quilómetros que passou pelo rio e até obrigou a encerrar estradas.

Segundo a página oficial dedicada à mudança, a propriedade estava em Easton desde 1764, ano em que foi construída para os recém-casados William Nicols e Henrietta Maria.

Ao longo dos seus mais de 200 anos de história, além de casa de família, a propriedade, com 600 hectares de área, serviu de plantação agrícola, precisa a SIC Notícias.

Agora, o seu novo dono, Christian Neeley, que pagou 500 mil dólares para casa, resolveu mudá-la de cidade, para instalá-la numa outra propriedade que comprou.

“Enfrentando anos de negligência desocupada e a marcha interminável de expansão suburbana, a histórica mansão de Galloway tinha um futuro sombrio”.

“A fim de impedir que esta incrível peça da história e da arquitetura norte-americana sucumba a estas forças, decidimos fazer o aparentemente impensável – pegar na casa inteira, chaminés de tijolos e tudo mais, conduzir 10 quilómetros pela cidade de Easton, carregá-la num navio que depois flutue 80 milhas através da Baía de Chesapeake até a sua nova casa em Queenstown, Maryland”, pode ler-se na página EastonHouseMove, onde estão disponíveis imagens as várias etapas do trajeto.

O percurso, com cerca de 80 quilómetros, obrigou a interromper o tráfego em várias estradas para que a casa chegasse a Queenstown, onde deverá ser morada fixa da família, tendo também a missão de recuperar as raízes dos primeiros donos.

De acordo com o The Guardian, o transporte no navio terá custado 1 milhão de dólares.

Em Queenstown, detalha a mesma publicação, a propriedade, será restaurada, visando devolver-lhe “a traça original de uma mansão georgiana”.

De acordo com o WJLA, a nova morada da casa fica apenas a 500 pés (152 metros) do túmulo da primeira proprietária.