Campeão inglês acusado de mais de 100 violações das regras do fair play financeiro, ao longo de nove anos.
O Manchester City foi novamente acusado de ter quebrado regras do fair play financeiro.
Em comunicado, a organização do principal campeonato inglês de futebol anunciou que o campeão terá violado regulamentos desde 2009 até 2018.
Ao todo, contabiliza o jornal Daily Mail, as regras financeiras terão sido violadas mais de 100 vezes ao longo desses nove anos, em contratos e em parcerias com patrocinadores.
O mesmo jornal acrescenta que, além da perda de pontos, o City corre mesmo o risco de ser expulso, de acordo com o regulamento da Premier League.
Durante os nove anos já mencionados, o clube não terá partilhado “informações financeiras precisas que dão uma visão verdadeira e justa da situação financeira do clube”, segundo o comunicado da Premier League, em particular no que diz respeito às suas receitas (incluindo receitas de patrocínio), e aos seus custos operacionais. Este é o primeiro ponto das acusações.
O segundo ponto centra-se na aparente falha do clube de Manchester em divulgar, ao detalhe, o salário do seu treinador (Roberto Mancini, neste contexto) e dos seus jogadores.
A terceira secção avisa que o City não terá cumprido os regulamentos da UEFA -de licenciamento de clubes e de fair play financeiro.
O quarto conjunto de supostas violações está relacionado com as regras de rentabilidade e de sustentabilidade da Premier League, que o Manchester City também terá violado.
O quinto e último ponto aponta que, desde o final de 2018 até agora, não colaborou com a Premier League nas investigações e não tem fornecido documentos e informações “com boa fé”.
Agora, será uma comissão independente a analisar o caso.
Recorde-se que, há três anos, o Manchester City foi proibido de jogar em competições da UEFA, também por alegadamente ter quebrado as leis de licenciamento e fair play financeiro. Mas essa decisão foi depois anulada no Tribunal Arbitral do Desporto.
Parece que não é só em Portugal que a Justiça (desportiva, no caso) é lenta!